NOSSA SENHORA DE NAZARÉ. UMA PROPOSTA BIBLIOGRÁFICA

Livros, artigos e ensaios que abordam este Património Imaterial

Esta bibliografia inclui obras que, não estando diretamente ligadas à devoção a Nossa Senhora de Nazaré, ajudam a conhecer o território e a comunidade onde esta teve origem, a vila portuguesa da Nazaré e região limítrofe, sendo nossa convicção de que o património imaterial só pode ser integralmente compreendido mediante o conhecimento do seu contexto histórico, antropológico e sociológico. Também compreende algumas obras dedicadas à devoção no Brasil, sobretudo no estado do Pará, no sentido de enquadrar a sua dimensão multinacional.
Caso tenha conhecimento de alguma obra pertinente que não esteja ainda aqui incluída, por favor escreva para candidaturapci@cultosenhoradanazare.org

I JORNADAS SOBRE CULTURA MARÍTIMA. Actas das Jornadas promovidas pelo Museu Etnográfico e Arqueológico Dr. Joaquim Manso. Nazaré, Câmara Municipal da Nazaré, 1995.

O painel Identidade e Turismo referiu-se à Nazaré como área temática na sua totalidade. Abel da Silva (p. 85-95) falou sobre a tecnologia tradicional da pesca e sobre algumas figuras ilustres da Nazaré. José Soares (p. 97-103) realizou algumas reflexões sobre a vertente turística da Nazaré, desde o séc. XVI à actualidade.

Reprodução de um postal da praia com pescadores, uma aguarela de Raquel Roque Gameiro representando mulheres a escolher peixe e um banho de mar em 1905. João L. Saavedra Machado (p. 105-113) desenha um roteiro museográfico da Nazaré (o museu e alguns elementos do património civil e religioso). Fotografias de vários espaços de sociabilidade masculina na Nazaré. Adriano Monteiro (p. 115151) esboça, com recurso a vários autores, as características geo-físicas que enquadram a Nazaré.

Refere também os aspectos históricos e naturais que presidiram ao estabelecimento da população nos diferentes núcleos populacionais. A Lagoa da Pederneira e seu posterior assoreamento segundo alguns documentos históricos. Evolução dos tipos de habitação dos pescadores ao longo dos tempos e do estado da marinha de pesca na Praia. Influências trazidas pelas gentes de Ilhavo no que diz respeito às artes de pesca. Reproduções de mapas, ilustrações antigas e fotografias do início do século sobre a Nazaré (pesca, arquitectura popular, trajo, entre outros). Este artigo foi também publicado pelo Centro de Estudos Nazarenos para o Museu Dr. Joaquim Manso no mesmo ano. João Oliva Monteiro (p. 153-168) traça o percurso histórico da vila, a partir da evolução dos seus três núcleos populacionais. A influência dos coutos de Alcobaça e da Lagoa da Pederneira. A vila da Nazaré como nova entidade urbanística a partir dos anos 30 do séc. XX e a criação de novos núcleos urbanos. O Plano Director Municipal e a identificação de várias áreas envolventes da vila. A Nazaré e a sua componente turística. Apêndice fotográfico com a reprodução de vários postais ilustrados (vistas gerais, largos históricos). Autoria e origem das figuras (p. 168). João Sales Grilo (p. 169-173) salienta a importância de algumas artes de pesca para o aproveitamento turístico (candil e xávega). Caracterização das suas técnicas e intervenientes. Inclusão de dois planos fotográficos, sem indicação de autor, sobre a arte xávega na praia da Nazaré. Maria Olímpia Lameiras Campagnolo e Henri Campagnolo (p. 175-198) encaram de novo o aproveitamento turístico de algumas das artes da pesca tradicional (candil e xávega). Definem-se os instrumentos conceptuais utilizados e os processos técnicos a observar e realizou-se uma análise das artes de pesca em causa. Esclarecem-se as várias opções para uma valorização deste tipo de património (revitalizar, reconstituir, musealizar, documentar). Apresentação esquematizada das duas técnicas e ilustrações diversas, com indicação de autor. Pedro Penteado (p. 207-208) apresenta alguns dados históricos sobre a Confraria de Nossa Senhora da Nazaré e as suas consequências no esboçar de formas de diferenciação social na Pederneira dos séc. XVII e XVIII. No painel A literatura e o mar, Ana Maria Lopes (p. 213-214) salienta alguns autores importantes para o conhecimento do litoral português e da problemática da pesca no que diz respeito a questões linguísticas. Utiliza alguns excertos da obra de Raul Brandão Os Pescadores, no qual se caracterizam, por exemplo, as embarcações tradicionais da Nazaré. Maria Antónia Graça Saavedra Machado realiza um estudo sobre a questão da morte na época seiscentista na Pederneira, através do recurso a registos paroquiais e outros documentos de carácter histórico (naufrágios, combates navais, emigrantes). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

A NAZARÉ: O POVO E A VIDA: 100 ANOS DE POSTAL ILUSTRADO.  Nazaré: Museu Etnográfico e Arqueológico do Dr. Joaquim Manso (policopiado), 1990.

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ALÃO, Padre Manuel de Brito. Antiguidade da Sagrada Imagem de Nossa S. de Nazareth: grandezas de seu sítio, casa, & jurisdição real, sita junto à villa da Pederneira…, Lisboa: Pedro Crasbeeck, 1628. Reimpressão em Lisboa, na oficina de João Galrão, 1684. Lisboa: Edições Colibri e Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, 2001.

Edição literária da responsabilidade de Pedro Penteado, duma obra publicada originalmente em 1628. Contribuição importante para a memória associada à história do santuário de N. ª Sr. ª de Nazaré. Segundo o editor, a obra de Brito Alão permite como nenhuma outra analisar o conjunto das motivações orientadoras dos peregrinos e seu relacionamento com o sagrado, práticas e rituais festivos e as formas de poder associadas aos santuários, além de se constituir como uma inegável fonte sobre o quotidiano do santuário e da própria comunidade. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___, Prodigiosas histórias e miraculosos sucessos acontecidos na Casa de Nossa Senhora de Nazareth. Lisboa: Lourenço Crasbeeck, 1637.

ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de. O culto a Nossa Senhora, no Porto, na Época Moderna. Perspectiva antropológica, Revista de História. Vol. II, 1979, pp. 159-173.
___, Religiosidade popular e ermidas. Studium Generale. Estudos Contemporâneos. N.º 6, 1984, pp. 75-83.

ALMEIDA, Raul de. Círios estremenhos: o Círio de Nossa Senhora da Nazaré: Círio da Prata Grande, Lisboa: Mensário das Casas do Povo, 1953, nº 90, pp. 8-9.

Relato do aparecimento da imagem de N. ª Sr. ª da Nazaré e sobre a origem histórica do círio a ela associado (povoações integrantes). As festas durante os anos 50 (momentos e participantes). Ordem actual dos intervenientes no círio. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

ALMEIDA, Virgínia de Castro e. Dom Fuas Roupinho. Lisboa: SNI, 1943.

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ARRIAGA, Manoel; GUIMARÃES, Vieira; LEPIERRE, Charles. Nazareth: Portugal. Nazaré, imp. Typ. Freire (policopiado), 1913.

Roteiro turístico de um itinerário de Lisboa a Alcobaça, Nazaré, Batalha, Leiria e Fátima. Aspectos históricos, paisagísticos e arquitectónicos relacionados com estes locais. Anexo fotográfico sobre o património monumental e algumas fotografias da praia da Nazaré e da faina da pesca com ela interligada. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

ASCENSO, A. Silva. A lenda de D. Fuas Roupinho e do Santuário do Sítio da Nazaré, Revista Olisipo nº 132, Janeiro-Junho, 1971.

AZEVEDO, Carlos A. Moreira. Bibliografia para a História da Igreja em Portugal – VII: 1980-1984. Humanística e Teologia. 10, 2, pp. 235-256, 1989.
___ – Algumas reflexões sobre a iconografia religiosa popular. Studium Generale. Estudos Contemporâneos. N.º 6, p. 85-96, 1984.

AZEVEDO, Rui de. Documentos medievais portugueses. Documentos particulares, A.D. 1101-1115. Lisboa: Academia Portuguesa da História, Vol. III., 1940.

BARBOSA, Pedro Gomes. A Pederneira, uma póvoa piscatória no litoral estremenho, durante a Idade Média. In Actas do Congresso Histórico 150 Anos do Nascimento de Alberto Sampaio, Guimarães, 1991. Guimarães: CMG, pp. 235-246, 1995.

BARNELL, J. D.. “Barcos de Nazaré”, Selecções do Reader’s Digest, 1957, tomo XXXI, n. º 184

Fotografia de capa cuja legenda pode ser encontrada na contracapa da mesma revista. Alusão à lenda e milagre de N. ª Sr. ª da Nazaré. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

BARROS, Carlos Vitorino da Silva. Four Altars to the Virgin: Fátima, Batalha, Alcobaça, Nazaré. Monografia, Lisboa, 1969.

BECKFORD, William. Alcobaça e Batalha. Recordações de viagem. Introd., trad. e notas de Iva Delgado e Frederico Rosa. Lisboa: Vega, 1997.

BERNARDA, João da. A arte da cerâmica no Mosteiro e nos coutos de Alcobaça. In FERREIRA, Maria Augusta Trindade [et. al.] – Arte sacra nos antigos coutos de Alcobaça. Lisboa: IPPAR, pp. 114-145, 1995.

BETTENCOURT, Gastão Faria de. O Círio de Nossa Senhora da Nazaré em terras do Pará. Lisboa: [s.n.], 1961. Sep. do Boletim Cultural Junta Distrital Lisboa, II série, pp. 55-56, 1961.

BIBLIOGRAFIA sobre religiosidade popular publicada em Portugal entre 1961 e 1979. Cadernos Pastoral. 2, pp. 139-170, 1987.

BIBLIOTECA ERUDITA E ARQUIVO DISTRITAL DE LEIRIA – Exposição bibliográfica dos autores do distrito de Leiria realizada por ocasião das comemorações do VII Centenário das Cortes de 1254. Leiria: BEADL, 1954.

BIBLIOTECA NACIONAL Inventário da colecção de registos de santos / Organizado e prefaciado por Ernesto Soares. Lisboa: B. N., 1955.-491,1 p.: i; 30 cm.

BOGA, Padre Manuel Mendes. D. Fuas Roupinho e o Santuário da Nazaré. Nova edição, Porto: [s.n.]. 1ª edição. [S.l.: s.n.], 1929 (Existem várias edições e reimpressões da obra), 1985.

Trabalho sucessivamente reeditado, contando mesmo com uma tradução em língua francesa (1961). Atento à importância que o culto a N. ª Sr. ª da Nazaré tem para a população daquele local, o autor conta o milagre de D. Fuas Roupinho associado à Virgem da Nazaré. Refere autores que se dedicaram ao estudo do santuário, caracteriza a capela-mor e o seu património, discorre sobre os círios e o Sítio. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

BONNA, Mízar. Círio, Painel de Vida. 2nd edition. Belém: Secult, 1992.
___ – Dois Séculos de Fé. Belém: Cejup, 1993.

BORGES, António. Ai Nazaré, Nazaré!… Nazaré, Tip. Borges Versos ilustrados por António Rafael sobre a Nazaré, 1960 (romance).
___ – O neto do faroleiro, 2. ª ed., Alcobaça, Tip. Alcobacense Romance com a praia da Nazaré por palco da narrativa, 1992 (romance).

BRANDÃO, Frei António. Monarchia Lusitana. Terceira parte. Lisboa: 1975, INCM, edição facsimile. Data original de edição: 1632.

BRANDÃO, Raúl. Os pescadores, 1923, várias reedições (romance).

Texto de estilo literário, exaltando memórias do autor sobre o mar, os pescadores e a faina da pesca. Relato sobre a Nazaré (1923 p. 219-241): sua paisagem humana, casario, a Pederneira, o Sítio e a faina da pesca (o carrego do peixe na praia, as juntas de bois a puxar os batéis, as armações à valenciana, as chatas, netas, lanchas, os nomes das embarcações, número de batéis matriculados na capitania, o rendimento do peixe, as redes, o traje da Nazaré, os nomes dos pescadores, benzeduras dos barcos, naufrágios, assistência e solidariedade social, espécies capturadas). Terminologia e técnica associadas à pesca com as embarcações designadas por chata e neta (a participação de todos: homens, mulheres, crianças), a arte xávega. O papel da mulher: o traje, o trabalho, o carácter, a preparação dos alimentos e concepções sobre a vida e a morte. O Sítio, silencioso devido à ida dos homens para a pesca do bacalhau. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

BRÁSIO, Padre António. Nossa Senhora e a vida do litoral. Sua invocação e patrocínio na vida dos pescadores, dos marinheiros e dos povos da beira-mar. In LIMA, Fernando de Castro Pires de – A Virgem e Portugal. Porto: Ed. Ouro, Vol. I, p. 145-184, 1967.

BRAZÃO FILHO, Eduardo. Maria do Mar, Lisboa, J. Rodrigues e C. ª, 1928, Ilustrações de Arlindo Vicente (romance).

BRILHANTE, António. Vida do mar, Alcobaça, imp. Typ. de António Miguel d’ Oliveira Romance sobre pescadores da Nazaré, 1903 (romance).

BRITO, Frei Bernardo de. Monarchia lusitana. Primeira parte. Introd. de A. da Silva Rego. Lisboa: INCM, 1973. Edição fac-simile. Data original de edição: 1597.
___, Monarchia lusitana. Segunda parte. Lisboa: INCM, 1975. Edição fac-simile. Data original de edição: 1609.

BRONSEVAL, Claude de. Peregrinatio Hispanica. Voyage de Dom Edme de Salieu. Abbé de Clairvaux, en Espagne et au Portugal (1531-1533). Introd., trad. e notas de Frei Maur Cocheril. Paris: Presses Universitaires de France, 1970.

BROGGER, Jan. Pescadores e pés-calçados. Trad. José Maria Trindade. Nazaré: Liv. Susy, 1992. Título original: Pre-bureaucratic europeans a study of portuguese fishing community. Oslo: Norvegian University Press, 1989.

Estudo de Antropologia Social sobre a comunidade piscatória da Nazaré, centrada tradicionalmente num sistema familiar dominado pela mulher. A história da Nazaré. Aspectos da mudança a partir dos anos 70. No capítulo sobre o casamento e a estrutura familiar focam-se diversos aspectos, como a dominância da mulher, o estabelecimento do grupo doméstico, o tipo de residência e a vida familiar. Seguidamente, analisa-se o comportamento social (atitudes sociais, o traje, as crianças, o Carnaval). A crença no sobrenatural e a matrilinearidade. A cura e a crença (a modernização das crenças). As artes da pesca (organização social das companhas; atitudes face às organizações formais). Fig. 4/9 Desenhos sobre a tipologia das embarcações, a rede da arte xávega, vários tipos de rede para pesca e o espinéu. Indicação de terminologia específica. Fig. 11 Chifres usados, presos aos radares, como talismã nas traineiras (p. 114). Exemplo da coexistência das crenças tradicionais com as novas tecnologias. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

CABANTOUS, Alain. Le ciel dans la mer. Christianisme et civilisation maritime. XVIe-XIXe siècle. Paris: Fayard, 1990.

CAETANO, Orlando. “Manifestações culturais de tristeza e de alegria na praia da Nazaré”, Jornadas de Antropologia e Etnologia, Leiria, Escola Superior de Educação de Leiria, 1989.

Comunicação resultante da entrevista a três nazarenos em 1980 sobre o conceito de tristeza, morte e rituais funerários, alegria e crenças relacionadas com a pesca. Algumas festividades e jogos tradicionais (S. Brás, Carnaval, Quinta-Feira de Ascensão, santos populares e ida ao Bom Jesus do Carvalhal). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

CALADO, José Barreiro. Lenda de Nossa Senhora de Nazareth. Lisboa: Typ. Portugueza, 1870.

CANECO, José António. Nazaré – Tradição e História, Nazaré: Ed. Câmara Municipal da Nazaré, 1999.

CARDOSO, Arnaldo Pinho (coord.). Peregrinação e piedade popular. Colab. Jorge Borges de Macedo [et. al.]. Lisboa: Secretariado Geral do Episcopado, 1988.

CARDOSO, Carlos Lopes. … Arremassando inconsideradamente o cavalo no alcance de um veado, que lhe fugia… Panorama. Revista portuguesa de Arte e Turismo, Dezembro 1966, IV série, n.º 20,, p. 46-49.

CARDOSO, Frei Jorge. Agiologo lusitano dos sanctos e varoens ilustres em virtude do Reino de Portugal... Vol. II, Lisboa: Officina de Henrique Valente de Oliveira, 1657.

CARVALHO, José Adriano de Freitas. Bibliografia cronológica da literatura da espiritualidade em Portugal (1501-1700). Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Instituto de Cultura Portuguesa, 1988.

CARVALHO, Maria Helena de. “Um fim-de-semana por terras da Estremadura”, Vida Ribatejana, 1962, nº especial, p. 153-158.

A lenda de D. Fuas Roupinho. O trajar da Nazaré. Várias fotografias sem indicação de autor, com destaque para algumas imagens da vida da Nazaré. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

CASSAGNES, Sophie. L’énigme des Vierges noires. Notre Histoire, Maio 1990, n.º 67, p. 6-11.

CASTILHO, António Feliciano de. A Senhora da Nazaré. Xácara. Nazaré: Biblioteca da Nazaré, 1987.

Poemas sobre a Sr. ª da Nazareth extraídos do livro O Outono (Lisboa, Livraria Moderna, 1905).

CASTRO, João Baptista de. Mappa de Portugal antigo e moderno. Lisboa: Officina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1763, Tomos II e III.

CATÁLOGO DO MUSEU ETNOGRÁFICO E ARQUEOLÓGICO DO DR. JOAQUIM MANSO. Coordenação de João Saavedra Machado, Nazaré: Museu Etnográfico e Arqueológico do Dr. Joaquim Manso, 1976.

CATARINO, Maria Manuela; SANTOS, Eduardo Maria Alves dos; PORFÍRIO, Mamede. História e tradição das festas a Nossa Senhora da Nazaré e do Círio da Prata Grande: loas a Nossa Senhora- S. Pedro da Cadeira, Torres Vedras, Torres Vedras: Imp. Torriana, 1981.

História remota do Círio da Prata Grande. O papel da freguesia de S. Pedro da Cadeira no culto a Nossa Senhora da Nazaré. Apresentação das loas cantadas consoante os diferentes momentos do círio onde acontecem. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

CATARINO, Maria Manuela. “O círio da Prata Grande em S. Pedro da Cadeira”, Torres Cultural, 1994, n. º 6, p. 64-71.

Cronologia histórica dos principais acontecimentos relacionados com a devoção à Sr. ª da Nazaré e com o templo do Sítio. Organização do percurso da imagem pelas freguesias que compõem o círio. As diferentes fases da festa (juiz e guarda de honra, anjos, loas, entrega da bandeira, cortejo, berlinda). O sagrado e o profano. Destaque para duas fotografias, nas quais surgem anjos cantando loas (p. 68) e os carrancas acompanhando a berlinda que transporta a imagem (p. 70). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

CHAVES, Luís. Portugal Além Notas etnográficas. Gaia: Edições Pátria, 1932.
___ – “Pantomimas, danças e bailados populares”, Porto: Revista Lusitana, 1937, vol. 35 (1-4), p. 140-154.

As loas dos círios ao santuário de N.ª Sr.ª da Nazaré, inseridas no conjunto de clamores salientados pelo autor a nível nacional (p. 146).

___ – “Políptico estremenho da virgem”, Lisboa: Boletim da Junta de Província de Estremadura, 1944, n.º 5, p. 83- 97.

A imagem da Senhora da Nazaré: iconografia, aspectos históricos e mitologia.

___ – “A gente do Tejo e a gente do mar”, Lisboa: Boletim Cultural da Junta Distrital de Lisboa, 1969, n.º 71-72, p. 47-81.

Em capítulo específico disserta-se sobre diversas comunidades piscatórias, nomeadamente a Nazaré e Peniche. Referências em autores portugueses. Tipos de embarcações. As praias. Nossa Senhora da Nazaré e o sítio da Pederneira. Aspectos históricos (p. 71-81). Destaque para um conjunto de fotografias cedidas pela Comissão Municipal de Turismo da Nazaré onde são retratadas diversas capelas da Nazaré e uma representação tradicional da Sr. ª da Nazaré (p. 73-78). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___ – A colecção de «milagres» do Museu Etnológico Português. O Archeologo Português», Lisboa, 19 (1-6) Jan-Jun 1914, 152-176; 20 (1-12) Jan.-Dez. 1915, p. 214-219.

___ – Os registos de santos: catálogo dos «registos» compreendidos em 4 volumes in-folio grande que pertenceram a Anibal Fernandes Tomás, e hoje estão na posse do Museu Etnológico Português. «O Archeologo Português», Lisboa, 21 (1-12) Jan.-Dez. 1916, p. 30-94; 22 (1-12) Jan.-Dez, 1917, p. 345-385; 23 (1-12) Jan. Dez. 1918, p. 81-103; 25, 1921 e 1922, p. 141-178; 26, 1923 e 1924, p. 329-330.

CINTRA, Luís Filipe Lindley (Introd., notas e glossário). Crónica geral de Espanha de 1344: a lenda do rei Rodrigo. Lisboa: Ed. Verbo, 1964.

CÍRIO DE NAZARÉ, Belém do Pará. Informações úteis e importantes. Belém: Diretoria da Festa de Nazaré, 2000.

CÍRIOS DE NAZARÉ. Belém (Pará). Dir. Ronaldo Gilberto Hühn. Edição especial, (1998).

COELHO, Possidónio M. Laranjo. A Pederneira. Apontamentos para a história dos seus mareantes, pescadores, calafates e das suas construções navais nos séculos XV a XVII, Lisboa: O Archeólogo Português, 1924, Vol. XXV, p. 196-245.

COELHO, Geraldo Mártires. Uma crônica do maravilhoso: legenda, tempo e memoria no culto da Virgem de Nazaré, Belém: Imprensa Oficial do Estado, Brasil, 1998.

CONSTITUIÇÕES synodaes do Arcebispado de Lisboa… Lisboa Oriental: Officina de Fillipe de Sousa Vilela, 1737.

CORREIA, Diogo Pedro Ferreira Maleitas. Os círios: análise de uma peculiar forma de peregrinar na Estremadura portuguesa, Universidade católica Portuguesa, Lisboa, Tese de Mestrado, 2013. (link)

Atual pároco de Peniche, Diogo Correia apresenta uma descrição histórica dos círios da região estremenha, sobretudo os da área do Patriarcado de Lisboa, que abrange quase toda a região Oeste portuguesa, sendo os Círios da Senhora da Nazaré os mais importantes ainda em uso. Análise histórica das peregrinações cristãs na Europa.

CORREIA, Hélia; VINAGRE, Valter. MONTE SIANO, Nazaré: Câmara Municipal da Nazaré / Assírio & Alvim, Lisboa, 2004.

CORREIA, Maria Leonor Cardoso Leão. Nazaré: a pesca e o homem, Lisboa, ed. de autor (policopiado), 1965.

Dissertação de licenciatura em Geografia. Monografia sobre a Nazaré. Geomorfologia, clima, oceano. A história e a lenda. A pesca e a indústria de conservas de pescado. Processos de pesca, equipamentos, as artes de pesca. Evolução da actividade. A indústria associada à pesca. O comércio e o turismo (factores com alguma relevância económica). Aspectos demográficos. A habitação. Alimentação e vestuário. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

COSTA, Padre António Carvalho da. Corografia portugueza e descriçam topografica do famoso Reyno de Portugal... Lisboa: Officina de Valentim da Costa Deslandes, 1706-1712. 3 tomos. 2.ª ed. Braga: Typ. Domingos Gonçalves Gouvea, 1868-1869. 3 tomos.

COSTIGAN, Arthur William, pseud.. Cartas sobre a sociedade e os costumes de Portugal 1778-1779. Trad., pref. e notas Augusto Reis Machado. Lisboa: Círculo de Leitores, 1992.

COUTINHO, Gabriel. Sermões… Lisboa: M. Manescal da Costa, 1744. Inclui o “Sermaõ de Nossa Senhora da Nazareth prégado no Sitio da Pederneira… em dia da Exaltação da Cruz”.

CUNHA, Rodrigo da (1577-1643). História eclesiastica da Igreja de Lisboa. Lisboa: Manuel da Sylva, 1642.

DIAS, Luís Fernando Carvalho (org.). Forais manuelinos do Reino de Portugal e do Algarve. Beja: 1961-1969, ed. LFCD, 5 vols. (sobretudo o vol.V – Estremadura).

DIEUZAIDE, Jean. Portugal 1950, Toulouse, En Vues, 1998.

Álbum fotográfico/catálogo de exposição com texto de Eduardo Lourenço. As fotografias do autor retratam um pouco da sua vivência em Portugal da década de 50. São focados aspectos fundamentalmente ligados à pesca na Nazaré. Encontram-se fotografias sobre a Nazaré nas seguintes páginas (32, 37, 45, 47-48, 5960, 62-64, 66, 68, 71, 73, 92). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

DUBOIS, Padre Florencio. A devoção à Virgem de Nazareth, em Belém do Pará,2.ª ed. rev. e aum. Belém: [s.n.], 1955.

ENCONTROS COM O MAR: MARCAS DO MAR,  Nazaré, Museu Etnográfico e Arqueológico Dr. Joaquim Manso (catálogo), 2000.

Catálogo integrado no ciclo de exposições Encontros com o Mar, pretende salientar o valor do património cultural de cariz marítimo em Portugal, nas suas várias vertentes: arqueológica, etnográfica, artística, científica e técnica. O mar na obra de diversos autores e em diferentes épocas. Apresentação de diversos trechos do livro de Miguel Torga Diário (1943). A filmografia nacional contou ainda com alguns exemplos de películas que versaram sobre a Nazaré (p. 6-7). Peças do domínio arqueológico encontradas no concelho (p. 8-9). Festividades marítimas (p. 10). Milagres e registos de santos associados à Nazaré (p. 11-12). A construção naval: aspectos históricos, os estaleiros, o espólio do Museu da Nazaré (p. 13-21). O traje tradicional nazareno: designação das peças expostas, características, doador, último utilizador, dimensões, número de inventário (p. 22-28). Artistas plásticos que retrataram o mar (p. 29-30). Miniaturas de embarcações (p. 3031): designação da peça, material, dimensões e número de inventário. O mar na azulejaria. Exemplos de edifícios com esse tipo de decoração. Das diversas fotografias patentes na exposição, o catálogo destaca, de Álvaro Laborinho, uma imagem do Forte de S. Miguel (1930) (p. 6) e fotografias sobre a pesca na Nazaré, publicadas no Notícias Ilustrado em 1928 e 1930. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

ESPINAR MORENO, Manuel. La Virgen de Nazaret y reliquias de santos en Portugal, en el siglo XII. La muerte de Don Rodrigo y la pérdida de Espãna según la leyenda y el milagro de la Virgén. In ÁLVAREZ SANTALÓ, Carlos; BUXÓ I REY, Maria Jesús; RODRÍGUEZ BECERRA, Salvador. La religiosidad popular. Madrid: Anthropos/ Fundación Machado, 1989. Vol. II, p. 422-442.

ESPÍRITO SANTO, Moisés. A religião popular portuguesa. Lisboa: A Regra do Jogo, 1984.
___, Cinco mil anos de cultura a Oeste: etno-história da religião popular numa região da Estremadura. Lisboa : Assírio & Alvim, 2004
___, Origens orientais da religião popular portuguesa seguido de ensaio sobre toponímia antiga. Lisboa: Assírio e Alvim, 1988.

ESTREMADURA. Lisboa: Livraria Bertrand, 1968.

Trabalho compilado por Urbano Tavares Rodrigues. Sobre a pesca e os pescadores, escreveu Raul Brandão. “A chata e a neta” caracteriza estes tipos de embarcação (p. 98-102). Seguem-se-lhe duas crónicas, uma sobre o papel da mulher nas comunidades piscatórias e outra sobre o Sítio. Branquinho da Fonseca em Mar Santo retoma o assunto dos barcos da Nazaré (p. 192-196). Inclui uma fotografia de um aspecto da praia, vista do Sítio (p. 193). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

EXPOSIÇÃO INVASÕES FRANCESAS E A NAZARÉ: UM MOMENTO TRÁGICO PARA O PATRIMÓNIO NACIONAL. Nazaré: Museu Etnográfico e Arqueológico do Dr. Joaquim Manso, 1997 (policopiado).

Textos da exposição realizada no Museu da Nazaré (1997-98). A exposição refere-se ao período conturbado das Invasões Francesas e suas consequências para a região da Nazaré. O saque ao santuário de N. ª Sr. ª da Nazaré. Integrou a exposição, espólio do Museu da Nazaré e do Museu Militar de Lisboa, nomeadamente fotografias, gravuras e mapas. Descrição cronológica dos principais factos históricos relativos a este período. Transcrição de alguma documentação histórica e reproduções de fotos exibidas na exposição. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

FARIA, Manuel Severim de Faria. Noticias de Portugal… 3ª. ed. aum. por Joaquim Francisco Monteiro de Campos Coelho e Soiza. Lisboa: Officina de Antonio Gomes, 2 vols, 1791.

FAUSTINO, Júlio. Nazaré: mar e terra: um povo com história, Alpiarça: Garrido Artes Gráficas, 2009.

FELGUEIRAS, Guilherme. Tradições religiosas. Os círios estremenhos. Boletim da Junta de Província da Estremadura. 2.ª série, n.º 1, 1943, p. 77-86.

Descrição geral de um círio através da indicação dos elementos componentes (juiz, tesoureiro, mordomos, pendões, procissões, as loas e o arraial). História dos três círios estremenhos mais representativos (N.ª Sr.ª da Nazaré, N.ª Sr.ª da Atalaia e N.ª Sr.ª do Cabo). Localidades de proveniência dos círios que acorrem à romaria da Senhora da Nazaré. Aspectos históricos. Transcrição de uma crónica de 1886, da autoria de Mariano Pina, sobre a deslocação de um círio das Caldas da Rainha para a Nazaré. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___ – “O estudo da literatura popular e das tradições orais estremenhas”, Lisboa: Boletim da Junta de Província de Estremadura, n.º 18, 1948.

Breve apresentação da lenda de D. Fuas Roupinho entre outras lendas religiosas, históricas e cavalheirescas.

___ – “Teatro”, A Arte Popular em Portugal, vol. 2, Lisboa, Verbo, [s/d.], p. 281-324

De entre os círios mais importantes destaca-se o de Nossa Senhora da Nazaré (ou da Prata Grande). Caracterização de alguns momentos e participantes (p. 310).

FERREIRA, Vitor Wladimiro. Júlio César Machado no Oeste: Antologia de textos de Júlio César Machado, Bombarral: Museu Municipal do Bombarral, 1996.

Textos literários de Júlio C. Machado onde se relata a vida social, económica e religiosa da região. Impressões sobre um grupo de banhistas no areal da Nazaré (p. 8); a praia da Nazaré e a moda dos banhos (p. 16-17); as famílias ilustres passam o Verão a banhos na Nazaré (p. 86); a praia, a venda de peixe e os banhistas (p. 90). O Sítio e a lenda a ele associada (p. 11). O jogo do pau e as lições dadas durante o Verão (p. 11; p. 88). O uso do varapau pelos homens (p. 13). As festividades na Nazaré ao longo do ano: romarias, representação de autos (p. 9-18; 21-24). O Círio da Prata Grande (p. 10; 86; 88-90; 109-112). As loas cantadas por ocasião do círio (p. 12; 89). As promessas a N.ª Sr.ª da Nazaré (p. 90). Relata-se um encontro de Júlio César Machado com uma companhia de teatro ambulante que se deslocava em cortejo (p. 13; 17-18). O teatro da Nazaré e o hábito de os espectadores assistirem às peças com o varapau na mão e serem muito barulhentos (p. 13; 89). As touradas (p. 14; 89). O mercado de peixe (p. 17; 90). Os ofícios ambulantes de arrieiro, almocreve e peixeiro (p. 17; 134). Uma bebida designada sangria (p. 134). O mito de origem da qualidade da sardinha da Nazaré e sua relação com a qualidade da sardinha de Peniche (p. 134-138). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

FIDALGO, Carlos. As Igrejas da Pederneira: Do século XII ao século XVII.  Caldas da Rainha: Caldas Editora, 2012.
___, O Povoamento na área da Lagoa da Pederneira: da ocupação romana ao século XII. Nazaré: Edição da Biblioteca da Nazaré, 2013

FIGUEIREDO, Frei Manuel de. Dissertação histórico-crítica em que claramente se mostram fabulosos os factos com que está enredada a vida de Rodrigo Rei dos Godos… Lisboa: Officina de Filipe da Silva e Azevedo, 1786.

FIORES, Stefano di (dir.). Nuevo diccionario de Mariologia. Madrid: Ed. Paulistas, 1988.

FONSECA, Branquinho da. Mar Santo, Publicações Europa-América, Lisboa, 1952.

Texto de cariz literário, romance, contendo alusões à Nazaré e à tradição da Sra. da Nazaré.

FRANCO, A. Bento. O velho Círio da Prata Grande. Breve repositório sobre o seu tradicionalismo. Boletim da Junta da Província da Estremadura. 2ª série, n.ºs 32-34, pp. 167-179, 1953.

Círio integrado nas festas de N.ª Sr.ª da Nazaré. Comparação com o círio dedicado a N.ª Sr.ª do Cabo (número de freguesias implicadas, participantes e trajes envergados, elementos constitutivos da procissão). Aspectos históricos. Alusão a alguns documentos dos sécs. XV a XVIII e a dois artigos, um da autoria de Joaquim Fontes e outro de Paulo Freire. As Confrarias. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

FRAZÃO, João da Veiga. Relação breve, e compendiosa, da invenção da milagrosa Imagem da Senhora da Nazareth... Coimbra: Real Collegio das Artes da Companhia de Jesus, 1746. 2ª edição. Lisboa: M. Manescal da Costa, 1766. 3ª edição. Lisboa: Francisco Borges de Sousa, 1788.

FREIRE, João Paulo. Hinos sagrados à Virgem Nossa Senhora da Nazareth. Lisboa, 1908.
___, Lôas e círios no concelho de Mafra: O Círio de Todos os Santos e o Círio da Senhora da Nazareth. Porto: CPE, 1926.

FREITAS, Célia Dias de. Nazaré. Suas gentes e seus costumes, Lisboa: Centro de Estudos Geográficos, dissertação para a Universidade Técnica de Lisboa, 1973.

Dissertação para a Universidade Técnica de Lisboa. Monografia sobre a Nazaré, com especial incidência sobre os pescadores, nos seus aspectos sociais e económicos. Aspectos físicos da vila, introdução histórica, a lenda relacionada com o milagre de Nossa Senhora da Nazaré. Os pescadores e os equipamentos de saúde. A pesca (embarcações, técnicas, comercialização do pescado). O turismo como pólo de desenvolvimento económico. O artesanato local. A emigração. A família, o namoro, o casamento e as relações de vizinhança. A arquitectura. A alimentação. Divertimentos. Crenças e rituais (ex-votos, culto dos antepassados, superstições e medicina popular). Os ranchos folclóricos. Música e dança. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

GALLOP, Rodney. Portugal: a book of folkways, Cambridge: Cambridge University Press, 1961.

O círio de N. ª Sr. ª da Nazaré (p. 160-162), no qual participam cerca de 28 paróquias, que visitam a Nazaré de 5 de Agosto a 15 de Setembro. Cada uma delas tem a honra de albergar a imagem sacra durante um ano, apenas durante 3 ou 4 vezes por século. Descrição dos cortejos e participantes. O cantar das loas (hinos louvando a Virgem). O advento do automóvel veio roubar o brilho ao Círio da Prata Grande e a muitos outros na região estremenha. Referência à existência na Nazaré, de uma estátua da Virgem que com a aproximação de uma tempestade, é publicamente amaldiçoada e ameaçada, com o objectivo de nada de mau acontecer aos pescadores. Fotos do autor e desenhos de Marjorie Gallop. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

GALVÃO, Duarte. Chronica de el-rei D. Affonso Henriques. Lisboa: [s.n.], 1906.

GANDRA, Manuel J.. Os Círios ou aspetos do culto da Grande Deusa na Estremadura, Loures: Câmara Municipal de Loures, Jornadas sobre Cultura Saloia, 1996.

A lenda de D. Fuas Roupinho e o Círio da Nazaré. Aspectos históricos e etnográficos. Descrição pormenorizada (p. 102-104). O Círio de Santa Susana em Famalicão de Nazaré é igualmente referido, nomeando-se as localidades participantes (p. 111). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

GARCIA, Eduíno Borges. Etnografia da Região dos Coutos de Alcobaça, Lisboa: Revista Ethnos, nº 5, 1966.

GASTÃO, José Baptista. Os milagres de S. Bernardo maiores que os de N. Senhora da Nazareth. In O compilador, ou miscellanea universal, Vol. I,, Novembro de 1821-Abril de 1822, p. 454-457.

GOMES, Saúl António. Francisco Gomes, mestre das obras da Misericórdia de Leiria e António Pereira, mestre das obras de Nossa Senhora de Nazaré em 1717. Leiria: O Mensageiro, N.º 3766, 15 de Julho de 1990, p. 1 e 14 e n.º 3767, 22 de Março de 1990, p. 1 e 6.
___ – A Congregação Cisterciense de Santa Maria de Alcobaça nos séculos XVI e XVII: elementos para o seu conhecimento. Lisboa: Lusitania Sacra, 2006, 2ª S. 18, 375-431, ISSN 0076-1508.

GONÇALVES, Alda Sales Machado. “O traje típico da Nazaré: subsídios para a história da sua origem e das suas alterações”, Leiria: III Colóquio sobre a História de Leiria e da sua Região, 2000.

GORANI, Giuseppe. Portugal: a corte e o país nos anos de 1765 a 1767. Trad., pref. e notas de Castelo-Branco Chaves. Lisboa: Círculo de Leitores, 1992.

GRANADA, João António Godinho. Nossa Senhora da Nazaré e D. Fuas Roupinho, Lenda – História. Batalha: Tradição, 1998.

Aspectos históricos relacionados com a lenda e o milagre de N. ª Sr. ª da Nazaré e D. Fuas Roupinho. Principais autores e escritos sobre o tema. Polémicas surgidas em redor deste assunto. A posição da Igreja Católica face ao milagre. Apresentação de vários autores que versaram este assunto. Estudo comparativo do culto de N. ª Sr. ª da Nazaré e N. ª Sr. ª do Cabo Espichel (devotos ao culto, locais de difusão e desenvolvimento dos círios). Em apêndice, caracterização dos coutos de Alcobaça, do culto mariano em Portugal e do de Santiago em Espanha. Uma tábua votiva do séc. XVI adquirida pelo autor, da autoria do Mestre António Reis. O estudo da sua obra parece relevante para a compreensão da lenda e do milagre de N. ª Sr. ª da Nazaré. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___ – Nazareth: Pederneira – Sítio – Praia. Para a história da terra e da gente. Nazaré: Liv. Suzy [distrib.], 1996.

Estudo de carácter histórico sobre todos os aspectos sociais e humanos da Nazaré. O estabelecimento da população nas diversas zonas. Interpretação do foral (dados agrícolas e ofícios diversos). A história relacionada com a fundação da Real Casa de N.ª Sr. ª da Nazareth (culto e devoção). Importância dos círios. Recurso ao estudo de registos paroquiais e genealogias, a partir do séc. XVII. Observação mais pormenorizada de algumas famílias. A estratificação social na Nazaré até ao séc. XIX (principais estratos: clero e cargos ligados à Real Casa de N. ª Sr. ª, cargos administrativos, militares e judiciais, almocreves). Os nomes da gente comum (as alcunhas). Os movimentos da população (emigração e migrações). A vinda dos primeiros estrangeiros. Outras situações (peregrinos, enjeitados, escravos e prisioneiros). O estabelecimento do Santo Ofício na Pederneira. Diversos episódios que possibilitam um maior conhecimento das vivências quotidianas dos antepassados na Nazaré. Análise de topónimos de várias famílias. Os principais orgãos da imprensa local. Listagem dos documentos históricos e da bibliografia utilizada nestas investigações. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___ – Nazaré: notas de história, de música e de etnografia, Nazaré, 1997.

A divulgação de alguns géneros musicais para as camadas populares através dos monges cistercienses na região dos coutos de Alcobaça. As facilidades no estabelecimento de populações de origem diversa nesta região, trouxe igualmente influências divergentes na área musical. A Pederneira como um dos principais povoados dos coutos de Alcobaça. A evolução do culto a N. ª Sr. ª de Nazaré do Sítio ao longo dos tempos e o engrandecimento dos Círios que ali acorrem, entoando inúmeros cânticos religiosos e profanos. A presença da música associada à progressiva grandiosidade do santuário. A fundação da primeira filarmónica na Nazaré e a importância da música na Nazaré do séc. XX. O associativismo local. Lista de figuras ilustres na área da música na Nazaré. Transcrição e reprodução do documento de escritura de criação da filarmónica. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___ – D. Fuas Roupinho doou ou não as terras a Nª. Srª. da Nazaré? Voz da Nazaré, N.º 213, Março de 1995, p. 1 e 5; n.º 215, Maio de 1995, p. 1 e 7.
___ – D. Fuas Roupinho doou ou não as terras a Nª. Srª. da Nazaré? Tréplica à réplica do sr. Domingos José Soares Rebelo, Voz da Nazaré. N.º 220, Outubro de 1995, p. 1 e 4 e n.º 221, Novembro de 1995, p. 1 e 6.

___ – Os descendentes de Muley Hacen na Pederneira. Lisboa, 1989. Dactilografado. Policopiado.

GUAPO, António Rodrigues. “Falemos do concelho de Alenquer”. Actas do 1. º Seminário do Património da Região Oeste, Caldas da Rainha; Património Histórico, 1996, p. 84-89.

Breve caracterização do concelho de Alenquer em várias vertentes. Os projectos de recolha e preservação do património realizados pela Associação de Defesa do Património de Alenquer (levantamento fotográfico do património construído, levantamento bibliográfico de documentos relativos a Alenquer existentes nas principais bibliotecas portuguesas). Por outro lado, efectuaram-se algumas recolhas sobre a região, nomeadamente no que diz respeito ao Círio de Olhalvo à Senhora de Nazaré, a benção do gado na romaria de Santa Quitéria de Meca, os Reis, a Fábrica do Gelo. A Associação propõe-se igualmente divulgar o estado das investigações através da difusão em colóquios, exposições, através dos orgãos da imprensa regional e da publicação de edições pertinentes para o aprofundar dos conhecimentos sobre o concelho. Colabora com a Câmara Municipal no processo de classificação da serra do Montejunto. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

GUERREIRO, Álvaro. Frei Bernardo de Brito, historiador profético da resistência (1596-1617). Lisboa: Câmara Municipal de Almeida, 1992.

GUERREIRO, P. V. J. do B. S.. Canticos á senhora da Nazareth, Lisboa: Imprensa Nacional, 1850.

HENRIQUE, Márcio Couto. “O povo no Círio: imagens da presença popular na Festa de Nazaré em Belém do Pará nos fins do século XIX”. Research presented in the 49th SBPC (Brazilian Society for the Progress of Science) Annual Reunion, Belo Horizonte, 1997.

HENRIQUES, Luís Inácio. Loa em louvor da virgem N. Senhora de Nazareth, no primeiro dia do festivo culto…, Lisboa? : s.n., 1809.

HERCULANO, Alexandre. Lendas e narrativas. Nova edição. Lisboa: Tavares Cardoso & Irmão, 1903.

JORGE, João Miguel Fernandes. “As fronteiras trazem por marca o ritmo do coração”, Linha do Oeste: Óbidos e momentos artísticos circundantes, Lisboa: Assírio & Alvim, p. 13-26, 1998.

A presença do mar na Nazaré. O Sítio da Nazaré e a lenda.

JÚNIOR, Costa. “Pescadores da Nazaré”, Lisboa: Boletim da Junta de Província de Estremadura, 1943, n.º1, p. 65-69.

Alguns apontamentos sobre a vida dos pescadores da Nazaré (forma de vestir, crenças, o estatuto da mulher do pescador e a morte). Identificam-se os vários tipos de embarcações e algumas técnicas de pesca. Numa fotografia de Manuel Seixas retrata-se duas gerações de pescadores da Nazaré (p. 67). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

JUSTINO, Lucília José. “Loas a Maria. Religiosidade popular em Portugal”, Lisboa: Edições Colibri e FCSH da UNL, 2004.

KINSEY, William Morgan. Portugal illustrated. 2ª ed. London: [s.n.], 1829.

LABORINHO, Álvaro. O Mar da Nazaré. Nazaré: ed. da Câmara Municipal da Nazaré, 2002.

LEAL, Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho. Portugal Antigo e Moderno: Diccionario geographico, estatistico, chorographico, heraldico, archeologico, historico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguesias de Portugal… / Augusto Soares d’Azevedo Barbosa de Pinho Leal. Lisboa: Livraria Editora Moreira & Companhia, 1873-1890. 10 v.

LEÇA, Armando. “Do cancioneiro músico-estremenho V”, Boletim da Junta de Província de Estremadura, n.º 12, p. 215-234, 1946.

Transcrição musical de loa associada ao círio da Senhora da Nazaré. O cancioneiro recolhido por José Diogo Correia, colaborador de Vieira Natividade (cânticos sacros, romance da alma, embalo, Sr.ª das Dores, S. João). Outros exemplos referentes ao concelho de Alcobaça (gaiteiros, viras, reinadios e bailaricos). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

LEITE, Padre António. Historia da appariçam, e milagres da Virgem da Lapa. Coimbra: Impr. Diogo Gomez de Loureiro, 1639.

LEONARDO, Manuel Ferreira. Cultos offerecidos à arca do testamento Maria SS. festejados com a singular memoria de Nazareth, em o arraial da Pederneira, pelo Cirio de Lisboa neste anno de 1747. Soneto. [S.l.: s.n., s.d.].

Les pelerinages collectifs au sanctuaire de Notre Dame de Nazare (Portugal) au XVIIe. et XVIIIe. Siècles. In: Dominique Julia [et al.] – “Rendre ses voeux. Les identités pèlerines dans l`Europe Moderne (XVIe.-XVIIIe. Siècle)”. Paris: École des Hautes Études Sciences Sociales, 2000, pp. 123 – 138.

LIMA, A. Bentes de. Breve notícia histórica da aparição de N. S. da Nazareth, relatando a sua origem, e a sua vinda para Hespanha em 705, de como veio parar ao Sítio, e por quem foi encontrada; referindo-se também aos seus muitos milagres. Coimbra: Impr. Académica, 1891.

Episódios históricos relacionados com a aparição da imagem de Nossa Senhora da Nazaré no Sítio. O episódio de D. Fuas Roupinho. Alguns milagres de Nossa Senhora da Nazaré. Devoções e venerações. Os Círios. Bens do santuário. A igreja e adornos da capela de Nossa Senhora da Nazaré. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

LIMA, Augusto César Pires de. Nossa Senhora, Padroeira dos Navegantes. Douro Litoral, Porto. Boletim da Comissão Provincial de Etnografia e História. 2ª série, I, pp. 3-24, 1944.

O culto de Nossa Senhora em Portugal, nomeadamente como protectora dos mareantes e pescadores. Nossa Senhora da Nazaré na designação de embarcações e ermidas, mesmo fora de Portugal. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

LIMA, Fernando de Castro Pires de. A Virgem e Portugal. Porto: Edições Ouro, 1967.- 2 v.; il.

LIMA, José da Silva. A Peregrinação. Da Antropologia à Teologia. Memória. Revista do Instituto Católico de Viana do Castelo. N.º 1, pp. 53-62, 1994.

LIMA, J. A. Pires de, e F. C. de Lima. Nossa Senhora em Portugal. Porto: Editorial Domingos Barreira, [s. d.]. 179 p.: il.

LOAS, para o cyrio de Loures chegando ao sitio de Nossa Senhora da Nazareth. Lisboa: Officina de Simão Thadeu Ferreira, 1784.

LOAS a Nossa Senhora da Nazaré cantadas na despedida em S. Pedro da Cadeira. . [s/l.], [s/n.], 1965.

Transcrição de loas cantadas em diferentes momentos do círio a N. Sr. ª da Nazaré à partida em S. Pedro da Cadeira (Torres Vedras).

LOBÃO, Bernardo A. Justas lagrimas de Lisboa na sentida morte do Ill. mo, e Ex.mo S.nr D. Jozé Thomáz de Menezes offerecido à Virgem N. Senhora da Nazareth. Lisboa: Officina de Antonio Gomes, 1790.

LOPES, António. A estrella do oceano portuguez. Relação histórica do apparecimento da milagrosissima Imagem da Virgem Mãy de Deos, e Senhora Nossa, que se venera com o título de Nazareth, junto à villa da Pederneyra. Lisboa: Officina de Pedro Ferreira, 1732.

MACATRÃO, Armando Salles. O ermitão. Leiria: Magno Edições, 2000.

Texto de ficção baseado em investigação histórica a propósito do monte de São Braz, na Nazaré.

MACHADO, Diogo Barbosa. Bibliotheca lusitana, historica, critica e cronologica, na qual se compreende a noticia dos autores portugueses e das obras que compuserão. 3ª edição. Coimbra, 1965-1967. 4 vols. Fac-simile da ed. de Lisboa Occidental: Officina de Antonio Isidoro da Fonseca, 1741-1759. Título já disponível em CD-ROM.

MACHADO, João Saavedra; MACHADO, Maria Antónia Saavedra (introd. e estudo). Nossa Senhora de Nazaré na iconografia mariana. Nazaré: Museu Etnográfico e Arqueológico do Dr. Joaquim Manso, 1982.

Catálogo de exposição realizada no Museu Etnográfico e Arqueológico do Dr. Joaquim Manso, por ocasião do 8.º Centenário de Devoção a N.ª Sr.ª de Nazaré. Foram expostas peças tão diversas quanto: escultura, pintura, desenho, gravura, medalhística, ourivesaria e esmaltes, cerâmica, cobres, mobiliário, entre outras. Aspetos históricos relacionados com o culto a N.ª Sr.ª de Nazaré em Portugal e na região. O Sítio da Nazaré como local secular do culto. O sagrado e o profano. Locais de proveniência dos diversos círios. A importância da iconografia mariana em Portugal: alguns exemplos importantes. O espólio do Museu Etnográfico e Arqueológico do Dr. Joaquim Manso. Principais coleccionadores e artistas relacionados com esta temática. Da legenda das 167 peças consta, por áreas temáticas, além da designação que lhe é atribuída, as características (material, forma, descrição, aspetos históricos, estado de conservação, data), dimensões, opinião sobre a peça e local onde se encontra. Em apêndice alguns dados caracterizando a colecção de exvotos marítimos que o museu tem em depósito. Apresentação de frases de alguns ex-votos associados à realização de diversos milagres (séc.XVIII-XIX). Bibliografia específica e anexo fotográfico. Catálogo profusamente ilustrado com fotografias da autoria do Estúdio Mário Novais e de António Tomás. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___ – O quadro mais antigo do concelho existente em Portugal. A praia da Nazaré, o Sítio e a Pederneira numa pintura do século XVII (1608-1614). Notícias da Nazaré. N.º 17, (Dezembro de 1991), p. 2-3. Resumo da comunicação apresentada pelo autor no colóquio Leiria e a história da sua região, no dia 29 de Novembro de 1991.

___ (introd.) – O povo e a vida. 100 anos de postal ilustrado. Nazaré: Museu da Nazaré, Catálogo de exposição. 1990.

MACHADO, Bento José. O novo romeiro da Nazaré, ou relação histórica do maravilhoso modo porque a devota imagem da Senhora viera dar ao Pendão em 1810, para escapar aos franceses, sua transladação para a Capella Real de Queluz, e de tudo o sucedido a este respeito até ser restituída à sua Igreja em 1812/ Bento José Machado. Lisboa: [s. n.], 1815 (Lisboa: Imprensa Régia), 43 p.

MACHADO, Júlio César. As festas da Nazareth. 1860. Nazaré: Biblioteca da Nazaré, 1987.

O autor relata-nos as suas impressões sobre as festas de N. Sr. ª da Nazaré, realizadas no ano de 1860. Descrição dos principais momentos religiosos e profanos e seu contacto com a população. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___, A vida alegre. (Apontamentos de um folhetinista). Lisboa: Livr. ed. de Matos Moreira, 1880.

MACHADO, Maria Antónia Saavedra. A procissão do Senhor dos Passos. Notícias da Nazaré. N.º 30, (Março de 1993), p. 3.

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Novela de D. Fuas Roupinho e o episódio da Virgem da Nazaré. O milagre. A novela conclui com a transcrição de um extracto de uma doação de um pedaço de terra por D. Fuas à Igreja de Santa Maria da Nazaré em 1182. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

MATTOSO, José (Selecção, introd. e coment.). Narrativas dos livros de linhagens. Lisboa: INCM, imp. 1983.

___ – Biografia de D. Afonso Henriques. ed. Círculo de Leitores, 2013, p. 265.

Referência à figura histórica de Dom Fuas Roupinho. «Em Junho ou Julho de 1180, Ganim b. Mardanish, com a esquadra de Ceuta, e seu irmão Abu-I-Ula recomeçaram os ataques na costa portuguesa, segundo parece na zona de Porto de Mós ou do cabo Espichel. Tendo desembarcado num destes dois lugares, os cristãos deram-lhes combate. Abu-I-Ula morreu e Ganim foi capturado. Teve de escrever ao califa a pedir auxílio para o resgate e este encarregou um irmão de Ganim de tratar do assunto. Estes combates marítimos correspondem decerto, aos que foram relatados na Crónica de 1419, onde se atribui o comando das embarcações portuguesas a D. Fuas Roupinho, identificado por L. Krus com Fernão Gonçalves Churrichão, o Farroupim. Também D. Fuas fez dezenas de cativos e realizou com eles novo cortejo triunfal em Coimbra (…)»,

MECO, José. Azulejaria portuguesa. Vendas Novas: Bertrand, 2.ª ed., 1985.
___, O azulejo em Portugal. Lisboa: Publicações Alfa, 1989.

MELO, D. Jaime de. Últimas acções do Duque D. Nuno Alvares Pereira de Mello… Lisboa: Officina da Musica, 1730.

MEMÓRIAS HISTÓRICAS E DIFERENTES APONTAMENTOS, ACERCA DAS ANTIGUIDADES DE ÓBIDOS – Imprensa Nacional e Câmara Municipal de Óbidos (o círio de N. ª Sr. ª da Nazaré), Lisboa, 1985.

MESQUITA, Marcelino. A Nazaré: Sítio e Praia. Lenda. História. Casos. Lisboa: Typ. A Editora Lda., 1913.

Texto de tipo literário sobre os locais paradigmáticos da Nazaré. O Sítio e o templo de Nossa Senhora da Nazaré e o seu enquadramento paisagístico. O estabelecimento dos pescadores de Ilhavo e a introdução de novas práticas de pesca. O turismo como responsável pelo desenvolvimento da Nazaré e o que poderia ter acontecido se a pesca tivesse continuado a predominar, segundo o autor. Diversos episódios relacionados com a história da Nazaré. O milagre da aparição da imagem de Nossa Senhora da Nazaré. Os círios e as festas (procissões e loas: etapas e participantes). Nazaré é poupada à vaga das invasões francesas. A fome e o retomar dos círios em 1817. Apreciação do rendimento das esmolas em vários anos. O temporal de 1873. A apropriação da lenda de N.ª Sr.ª da Nazaré noutros locais e épocas. Refutação de outras lendas e críticas diversas. O quotidiano na vila: os diferentes núcleos e as três freguesias. Os pontos mais interessantes para visitar (monumentos e paisagens). A história da Nazaré e a lenda de D. Fuas Roupinho. A Praia e a sua ocupação sazonal pelos visitantes. Versão em francês e inglês. Anexo fotográfico dos diversos aspectos mencionados no texto. Fotografias do autor. Destaque para uma panorâmica da Pederneira, ao longo dos tempos. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

MIRANDA, Raúl de. Nazaré: promontório da Beleza. Coimbra: Oficinas do Jornal O Despertar. 12 pp.; Sep. Jornal O Despertar, 2 Mai. 1965.

MONTARROYOS, Heraldo. Festas Profanas e Alegrias Ruidosas. Belém: Falângola, 1992.

MONTEIRO, João Filipe Oliva. Nossa Senhora da Nazaré. Nazaré: Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, 2012.

MONTEIRO, Walbert. Círio de Nazaré. Meu Olhar de Fé. Belém: Preservar Editora, 2018.

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MOURA, Carlos Eugênio Marcondes. “O Círio de Nazaré”. In: O teatro que o povo cria: cordão de pássaro, cordão de bicho, pássaros juninos do Pará; da dramaturgia ao espetáculo. Belém: SECULT, 1997.

NADAL, Emília. Maria na iconografia cristã. In Semanas de estudos teológicos da Universidade Católica Portuguesa – Maria nos caminhos da Igreja. Lisboa: Verbo, 1991. p. 117-140.

NATIVIDADE, Manuel Vieira. O Mosteiro d’ Alcobaça. Notas históricas. Coimbra: 1885.

NATIVIDADE, J. Vieira. Cartas de J. Vieira Natividade a Eduíno Borges Garcia: arqueologia e etnografia dos coutos de Alcobaça 1962-1968. J. Vieira Natividade: honrando a sua memória, Alcobaça, Comissão Promotora das Cerimónias Comemorativas do 1.º Aniversário da Morte do Prof. J. Vieira Natividade, 1971.

Correspondência enviada por J. Vieira Natividade a Eduíno Borges Garcia. As temáticas principais são a Arqueologia e a Etnografia relativas às regiões de Alcobaça e Nazaré. Trabalho anotado e prefaciado por Eduíno Borges Garcia. Apresentam-se diversas fotografias de Jorge Vasco relacionadas com a obra de J. Vieira Natividade e M. Vieira Natividade, bem como uma reprodução de pintura de Sousa Lopes intitulada O Círio.

NAZARÉ, Memória de uma Praia de Banhos, Instituto dos Museus e da Conservação / Museu Dr. Joaquim Manso, com a colaboração da Câmara Municipal da Nazaré, 2010

NAZARETH. A melhor praia de banhos de Portugal. Nazaré: Impr. Typ. Freire, 1911.

NAZARETH: PORTUGAL. Nazaré, imp. Typ. Freire (policopiado), 1913.

Trabalho de carácter turístico sobre a Nazaré dos princípios do séc. XX. Textos de Vieira Guimarães, Manoel Arriaga e Charles Lepierre. A praia de banhos, o Sítio da Nazareth e as festas de Setembro, as águas do areal. Paisagens naturais e história local. Sugestões de percursos turísticos: Sítio, Pederneira, monte de S. Bartolomeu, o rio Alcôa. Anúncios de estabelecimentos comerciais, industriais e hotelaria diversa. As infra-estruturas ao dispôr do visitante. Textos literários e poesias por Epiphanio de Figueiredo e Souza. Fotografias da época. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

NOSSA SENHORA da Nazaré do Círio da Prata Grande: História e Lenda. Mafra: [s.n.], imp. 1959.

O Círio da Prata Grande em Mafra. Inclui textos de Bento Franco e A. Vilhena. Pequena história do culto à Sr.ª da Nazaré, do próprio círio e dos locais que lhe estão associados. Lista dos cargos (nomes, oragos e localidades participantes) (1732). Apresentação de loas. Mapa do percurso (giro) do círio durante 17 anos. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

NEGREIROS, André Vidal. Sermão que fez a Nossa Senhora da Nazareth o mestre de campo André Vidal de Negreiros, na segunda oitava do Natal, estando o Senhor exposto. Lisboa, 1649.

NUNES, Natália. Confrarias, irmandades, mordomias. Lisboa: Cadernos BAD, 1976.

O COUSEIRO ou memórias do Bispado de Leiria. Braga: Typ. Lusitana, 1868.

ORTIGÃO, Ramalho. As praias de Portugal: guia do banhista e do viajante. Livraria Clássica A. M. Teixeira e C. ª (Filhos), Lisboa, 1943.

A praia da Nazaré. Locais de proveniência dos banhistas, localização, festividades, lenda associada ao Sítio da Nazaré, principais estabelecimentos hoteleiros. Milagres ocorridos por intervenção de N. ª Sr. ª da Nazaré e registados por Manuel de Brito Alão (p. 217-229). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___, As farpas. Lisboa: Clássica Editora, 1946, Vol. V (romance)

O TRABALHO E AS TRADIÇÕES RELIGIOSAS NO DISTRITO DE LISBOA: EXPOSIÇÃO DE ETNOGRAFIA. Lisboa: Governo Civil de Lisboa, 1991.

Catálogo de exposição. Identificação das peças expostas. No capítulo dedicado ao vinho e à vinha António Nabais refere as características das diversas regiões vinhateiras do distrito de Lisboa (p. 133-139). O Círio de N.ª Sr.ª da Nazaré entre o conjunto de círios celebrados na Estremadura. Destacam-se as participações dos círios provenientes de Alenquer, Caldas da Rainha e Nazaré (p. 325). António de Oliveira Melo, António Rodrigues Guapo e José Eduardo Martins em “Pintar os Reis no concelho de Alenquer” (p. 341-357) discorrem sobre as diversas práticas associadas à celebração dos Reis no concelho. A importância das bençãos de gado e a romaria de Santa Quitéria de Meca (p. 369-370). O Dia da Bela Cruz correspondente ao culto das maias (p. 459). A Serração da Velha (p. 463) por Teresa Caetano e Elisa Frugnoli. Destacam-se algumas fotografias: “Círio de Olhalvo a N.ª Sr.ª da Nazaré – 1984” (foto 431); desenhos e transcrições musicais dos cânticos (fotos 441444); bençãos de gado na romaria de Santa Quitéria de Meca (fotos 459-462); dia da Bela Cruz (fotos 560-563). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

PANTOJA, Vanda M. L.. A Praça Pública e a Festa Sagrada: Manifestações culturais e territorialidades móveis no Círio de Nossa Senhora de Nazaré em Belém do Pará. End of Term Paper, Department of Geography. Belém: Universidade Federal do Pará, 2004.

PASTOR, Artur. Nazaré. Fotografia, Lisboa: Livraria Portugal, 1958.

Texto literário sobre a Nazaré, a sua localização junto ao mar, as gentes. Os pescadores e as artes da pesca (p. 9-14). A vinda de pescadores de Ilhavo introduziram novas práticas de pesca. O progressivo estabelecimento da população na zona da Praia. A linguagem. Impressões sobre a mulher e o seu trajar, as crianças. As festas populares. Diversos costumes e práticas. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

PATO, Heitor Baptista. Nossa Senhora da Nazaré: Círio da Prata Grande: culto & tradição. Ericeira: Comissão de Festas de Nossa Senhora da Nazaré, 2016.

PEDRO, Sérgio Leal. D . Fuas Roupinho e o Foral de Rio dos Moinhos. Nazaré, 2015.

PEDROSO, Consiglieri. Contribuições para uma mitologia popular portuguesa e outros escritos etnográficos. D. Quixote, Lisboa, 1988.

PEIXOTO, Rocha. Etnografia portuguesa: obra etnográfica completa. Lisboa, Dom Quixote, 1990.

Alusão à reedificação da lapa relacionada com a lenda do séc. XII de D. Fuas Roupinho (p. 190) e da existência de duas inscrições lapidares do tipo tabulae votivae. No mesmo artigo, recorda-se o milagre da lenda da Nazaré (p. 203).

PENTEADO, Pedro. A Senhora da Berlinda. Devoção e Aparato do Círio da Prata Grande à Virgem de Nazaré. Ericeira: Mar de Letras Editora, 1999.

O círio e o culto a Nossa Senhora de Nazaré. O período seiscentista e oitocentista. O milagre como factor impulsionador da construção do santuário. O surgimento da confraria e a estruturação das práticas festivas. O círio: do séc. XIX até à actualidade. O círio e a decadência da monarquia. O círio pós-República. O círio e as festas na Ericeira. Inúmeras ilustrações e fotografias antigas. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___, Peregrinos da Memória. O Santuário de Nossa Senhora da Nazaré 1600 – 1785. Lisboa: Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa, 1998.

Edição de tese de mestrado abaixo mencionada nesta bibliografia. O autor acrescenta algumas fotografias, como por exemplo, a do arraial do Sítio, da autoria de Adriano Monteiro (p. 179).

___, SANTUÁRIO da Senhora da Nazaré. Apontamentos para uma cronologia (de 1750 aos nossos dias). (Coord. e prefácio), Edições Colibri, Lisboa, 2002.

Segundo o coordenador da edição, este livro “constitui, simultaneamente, um instrumento de trabalho de carácter cronológico sobre a história do Santuário e da Confraria de N.ª Sr.ª da Nazaré e uma homenagem a um dos seus principais obreiros: Monsenhor José Jorge Fialho”. Pretende disponibilizar uma fonte de informação que permite a todos os interessados conhecer os acontecimentos contemporâneos que marcaram a construção social daquele lugar sagrado e as principais etapas da sua afirmação e da Confraria ao nível local, regional e nacional; salientar a importância de Monsenhor José Jorge Fialho para a instituição; e valorizar o acervo arquivístico que chegou até aos nossos dias. “um conjunto de informações de grande utilidade para todos os que se interessam pela vida do Santuário e da sua Confraria e pelo contributo que ambos deram ao concelho da Nazaré”, bem como os dados fundamentais para compreender os esforços da Real Casa para proteger os recursos hídricos e florestais à sua guarda, para conhecer as grandes obras na igreja do Sítio e ao seu redor, as práticas religiosas e sócio-culturais, as modalidades de ajuda institucional a carenciados, as mudanças políticas e os seus efeitos.

___, Para uma definição do Antigo Regime alcobacense (1525-1760). Texto inédito de 1989, destinado ao livro “Quadros da história de Alcobaça” (Dir. Pedro Gomes Barbosa), a publicar pela Câmara Municipal de Alcobaça.

___, Quadros da propriedade senhorial nos coutos de Alcobaça (1530-1536). Lisboa, 1989. Trabalho apresentado no mestrado de História Moderna da Faculdade de Letras de Lisboa. Policopiado. Síntese apresentada no Colóquio Cister. Espaços, territórios, paisagens, realizado em Alcobaça, de 16 a 20 de Junho de 1998.

___, Subsídios para o estudo do património da Casa de Nossa Senhora da Nazaré (1642-1649). Nazaré-Lisboa,1989.Trabalho apresentado no mestrado de História Moderna da Faculdade de Letras de Lisboa. Policopiado. Parcialmente publicado no 2º volume da tese de mestrado do autor.

___, Sobre a Memória Paroquial de Famalicão. Voz da Nazaré. N.º 96, Abril de 1985, p. 8.

___, Para o estudo da acção do Santo Ofício nos coutos de Alcobaça (Séc. XVI-XVII). Lisboa, 1989. Trabalho apresentado no mestrado de História Moderna da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

___, A Casa de Nossa Senhora de Nazaré face aos conflitos jurisdicionais de 1641-1642. In ENCONTRO “A Restauração e a sua Época” – Actas. Lisboa: Fundação Fronteira e Alorna, 1990. Publicado em A Casa de Nossa Senhora da Nazaré face aos conflitos jurisdicionais de 1641-1642. Lisboa: Cosmos, 1993. Sep. de Penélope. Fazer e Desfazer a História. N.ºs 9/10, 1993, p. 115126. Publicado ainda em série no periódico Voz da Nazaré. N.º 210, Dezembro de 1994, p. 1 – n.º 215, Maio de 1995, p. 1 e 7.

___, Nuno de Brito Alão ou a identidade perdida. Notícias da Nazaré. N.º 6, Novembro de 1990, p. 6.

___, A Misericórdia da Pederneira em 1778. Voz da Nazaré. N.º 163, Novembro de 1990, p. 4.

___, A “Praia” no final de setecentos. Um breve apontamento. Notícias da Nazaré. N.º 8, Janeiro de 1991, p. I – suplemento.

___, O testamento do vigário da Pederneira – João Lopes Velho (1678). Voz da Nazaré. N.º 166, Março de 1991, p. 4.

___, Construções seiscentistas na Ribeira da Pederneira. Voz da Nazaré. N.º 167, Abril / Maio de 1991, p. 6.

___, O Santuário da Nazaré entre 1781 e 1786. História. N.º 142, Julho de 1991, p. 50-59. Publicado sem anotações, com o mesmo título, no periódico Notícias da Nazaré. Nazaré. N.º 15, Agosto de 1991, p. 8-9 e ainda no jornal Voz da Nazaré (Artigo completo, publicado em série, entre o n.º 178, Março de 1992, p.1 e o n.º 181, Junho de 1992, p. 5.

___, Os ouvidores de Alcobaça. O Alcoa. N.º 1760, 27 de Junho de 1991, p. 13. Série cuja publicação continuou em outros números do jornal.

___, Nossa Senhora de Nazaré. Contribuição para a história de um santuário português (1600-1785). Lisboa, 2 vols., 1991.

Tese de mestrado de História Moderna apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Análise histórica do período setecentista e oitocentista das várias narrativas sobre o culto e o santuário de N.ª Sr.ª de Nazaré e de todos os elementos que permitiram a construcção da memória sobre o santuário. Cronistas. Iconografia. As peregrinações: fenómeno individual e colectivo. Motivações dos peregrinos. A área de influência do santuário (localidades com círios a N.ª Sr.ª de Nazaré; localidades de origem dos peregrinos; eixos de peregrinação).

O local de culto propriamente dito (deslocações para o santuário; apresentação do espaço sagrado). Práticas associadas à peregrinação (carácter profano e religioso). A Confraria (composição e administração). Pessoal religioso afecto ao culto e ao santuário. Bens patrimoniais. Formas de administração do património. Num segundo volume, identificam-se os documentos consultados, a lista dos componentes da Confraria, os comerciantes do santuário e outros afectos ao culto e ao santuário. Extensa bibliografia. Inúmeras ilustrações. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___,O Santuário de Nossa Senhora de Nazaré sob a administração de D. Tomás de Almeida (1781-1786) – Alguns dados para o seu estudo. In SANTOS, Maria Helena Carvalho dos (coord.) – Portugal no século XVIII. De D. João V à Revolução Francesa. Lisboa: Universitária, 1991, p. 213-219.

___, O imaginário histórico alcobacense dos sécs. XVII/XVIII visto a partir da iconografia. In Associação de Professores de História – Actas do Encontro “A construção social do passado”. 27, 28 Nov. 87. Lisboa: APH, 1991, p. 125-135.

___, Uma descrição setecentista da Matriz da Pederneira. Voz da Nazaré. N.º 172, (Setembro Outubro 1992), p. 5.

___, Os arquivos dos santuários marianos portugueses: Nossa Senhora de Nazaré (1608-1875). Lisboa: [s.n.], 1992. Sep. de Cadernos BAD. N.º 2, 1992, p. 171-187. Baseado no artigo “Confraria de Nossa Senhora da Nazaré – Alguns dados para a história do seu arquivo”, produzido em 1990 para a revista Memória, n.º 2, do Arquivo Nacional da Torre do Tombo que, apesar de impressa, nunca chegou a ser distribuída.

___, A Câmara da Pederneira no final do século XVIII. Voz da Nazaré. N.º 188, Janeiro 1993,p.1-2.

___, O Mosteiro de Alcobaça e a posse da Ermida de Nossa Senhora de Nazaré no século XV. Voz da Nazaré. N.º 198, Novembro-Dezembro de 1993, p. 6.

___, D. Gastão Coutinho e o prestígio da linhagem. Voz da Nazaré, N.º 200, Fevereiro 1994, p. 6.

___, A Memória Paroquial da Pederneira. Voz da Nazaré, N.º 216, Junho de 1995, p.1-7. Série cuja publicação continuou em outros números do jornal.

___, A vida religiosa nos coutos de Alcobaça nos séculos XVI a XVIII. In FERREIRA, Maria Augusta Trindade [et. al.] – Arte sacra nos antigos coutos de Alcobaça. Lisboa: IPPAR, 1995, p. 169-199.

___, Fontes para a história das confrarias: algumas linhas de orientação para uma pesquisa na Torre do Tombo. Lisboa: s.n., 1995, Sep. de Lusitania Sacra. 2ª série, n.º 7, (1995), p. 151-180.

___, Confrarias portuguesas da Época Moderna: problemas, resultados e tendências da investigação. [Lisboa: s.n., 1995]. Sep. de Lusitania Sacra. 2ª série, n.º 7, 1995, p. 15-52.

___, Uma visita do Rei D. Miguel ao Sítio em 1830 segundo o testemunho de Jozé d’ Almeida Salazar. Voz da Nazaré. N.º 223, Janeiro de 1996, p. 1 e 4.

___, Tesouros do Santuário da Nazaré: estudo de um inventário de bens de 1608. [S.l.: s.n.], 1996. Sep. de Museu. IV série, n.º 5, 1996. p. 43-72.

De acordo com investigações em arquivos e documentação diversa, o autor aprofunda o conhecimento dos bens patrimoniais do santuário de N.ª Sr.ª de Nazaré em inícios do período seiscentista (paramentos, ourivesaria e outra alfaia litúrgica, imagens sacras, pinturas). Transcrevem-se algumas partes de um inventário de 1608. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___, As festas da Senhora de Nazaré nos séculos XVII e XVIII. Cadernos do Noroeste. Revista do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho. Vol. 9, n.º 2, 1996, p. 35-66.

___, A construção da memória nos centros de peregrinação. Communio. Revista internacional católica. XIV, n.º 4, 1997, p. 329-344.

A importância do conhecimento do fenómeno da religiosidade popular em todas as suas vertentes. Considerações históricas e teológicas sobre os centros de peregrinação. O caso do santuário de N.ª Sr.ª da Nazaré. A lenda do aparecimento da imagem. O culto em diversos documentos históricos. A construção da memória no caso do santuário da Nazaré, como exemplo de que mesmo sem comprovação histórica, mas satisfazendo algumas exigências de ordem social, é possível ter-se constituído como um centro de peregrinação de algum sucesso. O processo de construção da monumentalidade de um local deste tipo. O papel dos museus na preservação deste tipo de património, com o objectivo de manutenção da identidade religiosa de um povo. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___, Peregrinações colectivas ao Santuário de Nossa Senhora de Nazaré (Portugal) nos séculos XVII e XVIII. Cultura. Revista de História e Teoria das Ideias. II série, vol. X, 1998, p. 157-175.

___, A antiga igreja paroquial de Alcobaça. Novos dados históricos a partir de uma visitação inédita (1590). O Alcoa. N.º 1928, 12 de Março de1998, p. 4. Série concluída no n.º 1933, 21 de Maio de 1998, p. 4.

___, Confrarias. In AZEVEDO, Carlos A. Moreira (dir.) – Dicionário de História Religiosa de Portugal, do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa. Edição do Círculo de Leitores. No prelo.

___, Santuários. In AZEVEDO, Carlos A. Moreira (dir.) – Dicionário de História Religiosa de Portugal, do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa. Edição do Círculo de Leitores. No prelo.

___, Les pelerinages collectifs au Sanctuaire de Notre Dame de Nazare (Portugal) au XVIIe. et XVIIIe. siècles. Policopiado. Projecto do CARE – École des Hautes Études Sciences Sociales – Paris. No prelo.

___, Os azulejos holandeses da Igreja do Sítio: um documento inédito sobre a sua vinda em 1709. No prelo.

___, Sirgado, José Rafael – Pluralidades territoriais dos coutos de Alcobaça. Séc. XVI-XVIII. In ARQUEOLOGIA DO ESTADO. 1ªs. Jornadas sobre formas de organização e exercício dos poderes na Europa do Sul, séculos XIII-XVIII. Lisboa: História & Crítica, 1988.Vol. II, p. 1119-1133.

___, Inventário do estado actual do Arquivo Histórico da Confraria de Nossa Senhora de Nazaré. Nazaré – Lisboa, 1989. Policopiado. Trabalho actualizado posteriormente.

___ – “Para uma história dos santuários portugueses”, Colóquio A Piedade Popular, Lisboa, Universidade Nova de Lisboa, Centro de História da Cultura, 1999, p. 43-55

Comunicação a um colóquio, apresentando importantes pistas para a compreensão da história dos santuários portugueses devotados ao culto mariano, do séc. XIV aos nossos dias. Inúmeras referências ao círio de N. ª Sr. ª da Nazaré. O Senhor Jesus de Turquel e Alcobaça (séc. XVIII). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

PEDRO, Conde D.. Livro de linhagens do Conde D. Pedro. Ed. crítica por José Mattoso. Lisboa: Academia das Ciências,2 vols, 1980.

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PIMENTEL, Alberto. História do culto de Nossa Senhora em Portugal. Lisboa: Livraria Editora Guimarães Libanio, pref. 1899.

___ – A Extremadura portugueza: I O Ribatejo. Lisboa: Empreza da História de Portugal Soc. Ed., 1908.

Caracterização do então designado concelho de Pederneira. Aspectos históricos e económicos. Destaque para a praia da Nazareth. Lenda de D. Fuas Roupinho. O Sítio. O círio da Prata Grande (p. 420). Desenvolvimento da Nazaré como cabeça de concelho a partir de um pequeno núcleo populacional (p. 413). A pesca (p. 413). A feira de Valado dos Frades (p. 421). A Romaria de S. Braz (p. 413-422). Agricultura no concelho (p. 421). Cerimonial popular do casamento (p. 414-415). A festa dos saloios (p. 420). A Romaria de S. Bartolomeu no dia 24 de Agosto (p. 422). A Romaria de S. Braz em 3 de Fevereiro e o roubo de telhas em Valado dos Frades (p. 422). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___ – Chronicas de viagem. Porto, imp. Tip. de Motta Ribeiro, 1888.

Roteiros de viagem de cariz literário, que o autor realizou em conjunto com o Conselheiro António Maria Pereira Carrilho em 1888. Nazaré (p. 15-24).

PINTO, Filipe Costa. Enciclopédia das Festas Populares e Religiosas de Portugal. ed. de autor, 2013.

PINTO, Maria José Passos. Nossa Senhora da Nazaré: história e lenda. 1984.

Trabalho resultante da síntese de alguns extractos de Monografia de Mafra e do trabalho de A. Vilhena Nossa Senhora da Nazaré: do Círio da Prata Grande (1959-60). Aspectos históricos do culto a N.ª Sr.ª de Nazaré segundo diversos cronistas. D. Rodrigo e o aparecimento da imagem da Senhora da Nazaré. A monarquia portuguesa e a devoção à Virgem. A construção seiscentista do templo. As romarias e a participação das diversas localidades que acorriam ao Sítio. O Círio da Prata Grande e o ciclo das 17 freguesias, desde o período de setecentos. O cortejo, a entrega da imagem, as loas, os mordomos, os anjos, o mestre, a berlinda. A irmandade e as ofertas. As Pragmáticas que regulamentaram a realização do Círio. Transcrição de algumas loas. Fotografias da autora. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

POÇAS JR., J. C.. A praia da Nazareth: o seu passado e descripção da actualidade acompanhada de nota dos melhoramentos introduzidos nos ultimos tres annos e de indicações úteis ao banhista. Alcobaça: Typ. António M. de Oliveira, 1901.

Calendário da época balnear com a indicação dos santos de cada dia para os meses de Agosto a Outubro. Informação das luas. Localização geográfica da Nazaré. História associada ao culto da Virgem. O Monte de S. Bartolomeu. A aparição da imagem. D. Fuas Roupinho e o milagre. A construção do santuário e o culto na actualidade. A Pederneira (orago, população no séc. XIX, origem etimológica, igrejas, pelourinho, enquadramento paisagístico). Caracterização da praia: melhoramentos introduzidos. O quotidiano dos banhistas. Impostos pagos pelos pescadores cerca de 1832. Algumas fotografias antigas legendadas sem indicação de autor (paisagens diversas, estação, praia, banhistas, hotel). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

POMBO, Capitão Francisco. Reparo á honra da Virgem da Nazareth. Nazaré: Tip. Borges, 1914-1929. 2 tomos.

História da imagem da Senhora da Nazareth. Indicação de alguns documentos importantes para a sua compreensão. Vários milagres. O círio (localidades que o compõem, anos a que corresponde a estada da imagem (p. 149-157).

___, História da Sagrada Imagem de Nossa Senhora da Nazareth. 2ª edição do 1º t. Nazaré: Tip. Borges, s.d.

Factos históricos associados à imagem de N. ª Sr. ª da Nazareth.

PRIVILÉGIO concedido por Sua Magestade à Real Casa de Nossa Senhora de Nazaret. Lisboa: Officina junto a S. Bento de Xabregas, 1759.

PROENÇA, Raul (dir.). Guia de Portugal. Lisboa: BN, 1927. Vol. II (Estremadura, Alentejo e Algarve),

REBELO, Domingos José. O Culto a Maria na Diocese de Aveiro, Secretariado Diocesano de Aveiro, 1989.

REBELO, Domingos Soares. S. Francisco Xavier na Nazaré. Voz da Nazaré. N.º 193, Junho de 1993, p. 6. Série cuja publicação se iniciou neste número e terminou no n.º 203, Maio de 1994, p. 8. Publicado originalmente no jornal Região de Cister, entre os n.ºs 10-14 e 32-37, Junho e Julho e Novembro-Dezembro de 1993.

___, Nazaré e a sua dívida a São Francisco Xavier. Voz da Nazaré. N.º 201, Março de 1994, p. 1 e 5.

___, Nazaré – Ontem, hoje e amanhã. (No crivo da lenda, da história e da sócio-economia). Voz da Nazaré. N.º 204, Junho de 1994, p. 6. (Série cuja publicação se iniciou neste número e terminou no n.º 229, Maio de 1996, p. 6. Publicado originalmente no jornal Região de Cister, entre os n.os 38 e 69, Dezembro 1993-Agosto 1994.

___, Nazaré e o 5º centenário de Vasco da Gama. Voz da Nazaré. N.º 213, Março de 1995, p. 1-2. Série cuja publicação se iniciou neste número e terminou no n.º 217, Julho de 1995, p. 1.

___, D. Fuas Roupinho doou ou não as terras a Nª. Srª. da Nazaré? (Réplica a “Alguns reparos” do sr. dr. J. A. Godinho Granada). Voz da Nazaré. N.º 216, Junho de 1995, p. 1 e 7. Série cuja publicação se iniciou neste número e terminou no n.º 218, Agosto de 1995.

REGO, Ivone Cunha (compil.). Feiticeiros, profetas e visionários: textos antigos portugueses. Pref. Pedro da Silveira. Lisboa: INCM, 1981.

REIS, Padre Jacinto dos. Invocações de Nossa Senhora em Portugal de aquém e além-mar e seu padroado. [S.l].: Tip. União Gráfica, 1967.

RIBAS, Tomás. Alguns aspectos originais das danças e canções tradicionais da Nazaré, Lisboa: Instituto Português do Património Cultural, monografia, 1985

RIO MAIOR, Marquês de. Nossa Senhora da Nazaré. A lenda. O tesoiro de Nossa Senhora. 3ª ed.[S.l.: s.n.], 1945.

A história da imagem de Nossa Senhora da Nazaré. História e importância do culto em Portugal. Os bens patrimoniais existentes no interior do templo e da Real Casa. Trabalhos de melhoramento realizados no templo. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

ROCHA, Jaime. Tonho e as almas. Relógio d’ Água, Lisboa, 1984.

Romance cuja temática incide sobre a vida de um pescador. O autor é natural da Nazaré, local onde escreveu a obra. Conclui com um glossário de termos associados à pesca.

ROCHA, Joaquim António Veríssimo. Quando o mar fala. 1999, [s/l.], [s/n.]

Inúmeras referências no texto às artes da pesca local (xávega, candil), a pesca da sardinha, do bacalhau, algumas figuras locais, lendas e crenças dos pescadores, toponímia e locais de encontro. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

ROCQUE, Carlos. História do Círio e da Festa de Nazaré. Belém: Mitograph, 1981.

ROUSSADO, Manuel Simões. Breve relação da milagrosa Imagem de N. S. da Nazareth, e de alguns sucessos relativos a ella: como veio para a Real Capella de Queluz, e como foi tresladada… Lisboa: Typ. Antonio Lino de Oliveira, 1836.

SANCHIS, Pierre. Arraial: festa de um povo. As romarias portuguesas. Lisboa: D. Quixote, 1983. Versão francesa: Arraial: La fête d’ un peuple. Les pèlerinages populaires au Portugal. Paris: EHESS, 1997.

SANTA MARIA, Frei Agostinho de. Santuário mariano e historia das Imagens milagrosas de Nossa Senhora e das milagrosamente apparecidas em graça dos prègadores, & dos devotos da mesma Senhora. Lisboa Occidental: Officina de Antonio Pedrozo Galrao, Vol. II, 1710.

No segundo volume (1707) o autor referencia a história da imagem e dos milagres de N. ª Sr. ª de Nazareth da Pederneira (p. 143-173). Ainda a imagem e milagres de N. ª Sr. ª da Consolação de Chão de Parada (p. 130-132); N. ª Sr. ª da Ajuda de Cela (p. 173-179); N. ª Sr. ª do Livramento em S. Martinho do Porto (p. 179-181); N.ª Sr.ª do Claustro do Real Convento de Alcobaça da Ordem de Cister ou de S. Bernardo (p. 181-183) e de N.ª Sr.ª da Conceição no mesmo local (p. 184-186); N.ª Sr.ª da Conceição de Turquel (p. 188-194); N.ª Sr.ª a Benedicta (p. 194-199); N.ª Sr.ª do Convento de Cós (p. 199-200); N.ª Sr.ª da Piedade e N.ª Sr.ª da Buraquinha do Convento de Cós (p. 200-203); N.ª Sr.ª da Conceição venerada no Convento de S. Bernardo de Cós (p. 203-206); N.ª Sr.ª da Vitória, N.ª Sr.ª de Monserrate (p. 206-209) e N.ª Sr.ª da Rosa do Convento de Cós (p. 210-213). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___ – Novena de N. S. da Nazareth, venerada no Sitio da villa da Pederneira. Lisboa: José Manescal, 1721. 2ª edição. Lisboa: Antonio Isidoro da Fonseca, 1744.

SANTOS, Ana Margarida. As Loas no Círio da Prata Grande: Análise de um discurso. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Mestrado em Antropologia, Lisboa, 1993.

Trabalho apresentado à cadeira do curso de Mestrado em Antropologia / Teoria Antropológica Aprofundada: tipos de racionalidade. As loas como momentos ritualizados, por ocasião dos festejos do círio a N.ª Sr.ª da Nazaré. Conceptualiza-se a prática de recitação de loas, como uma forma de marcar acontecimentos marcantes para as comunidades envolvidas. Analisa-se a estrutura da linguagem utilizada em relação com o tipo de performance a que se interliga. Traça-se um fio condutor entre o conteúdo do círio e a visão camponesa do mundo. Diferentes formas de autoria das loas. A interligação entre as sequências do ritual, os temas focados e as emoções. Diferenças sociais entre os diversos participantes. O papel fundamental dos anjos. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

SANTOS, Célia e Aurélio. Devoção à Virgem de Nazaré: o passado e o presente da Paróquia de São Pedro da Cadeira. Fábrica da Igreja de São Pedro da Cadeira. Comissão de Festas Nossa Senhora de Nazaré 2014/2015, 2014.

SANTOS, Machado dos. Nazaré: a lenda, a tragédia e o turismo, Vilas e Cidades, n.º 5, p. 5-14, 1997.

Alterações sociais e económicas que provocaram profundas mudanças no perfil da Nazaré. Aspectos históricos, os primeiros habitantes (gandaréus). A faina da pesca e a participação da mulher no amanho e venda do peixe. O Museu e a obra do pintor Mário Bota. O Sítio da Pederneira, monumentos e elementos da História dos locais envolventes. Proposta de um roteiro pela Nazaré. O santuário, a lenda e o milagre de Nossa Senhora da Nazaré. A Ermida da Memória. O Museu Etnográfico e Arqueológico Dr. Joaquim Manso. O Rancho Folclórico Tá-Mar. A pesca e as actividades femininas de comércio ambulante são retratadas em fotografias, sem indicação de autoria (p. 7-9). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

SANTOS, Frei Manuel dos. Alcobaça ilustrada. Noticias e história dos Mosteiros, & monges insignes cistercienses da Congregaçam de Santa Maria de Alcobaça… Coimbra: Officina de Bento Seco Ferreyra, 1710.

SÃO BOAVENTURA, Frei Fortunato de. De algumas particularidades com que se póde accrescentar, e corrigir o que até ao presente se tem publicado sobre a vida e escritos do chronista mór Fr. Bernardo de Brito. In Memorias da Academia R. das Sciencias. Lisboa: ARS, Tomo VII, p. 13-51, 1821.

SÃO PAULO, Frei Jorge de. Antiguidades das Caldas da Rainha e do tempo da Rainha D. Leonor. Rev., pref. e notas por Fernando da Silva Correia. Caldas da Rainha: [Tip. Ideal], 1959.

SÃO TOMÁS, Frei Leão de. Benedictina lusitana: dedicado ao grande patriarca S. Bento. Coimbra: Officina de Diogo Gomes de Loureiro, 1644-1651. 2 vols. Existe edição fac-simile.

SARDINHA, José Alberto. Contribuições para o estudo do fandango, 5.º Congresso de Folclore do Ribatejo, Santarém, Região de Turismo do Ribatejo, p. 87-96, 1996.

Informações sobre o fandango. J. Vieira Natividade assinala a sua ocorrência nos círios de Alcobaça para a Senhora dos Enfermos e Armando Leça refere-os por ocasião da passagem dos círios de Alcobaça para a Nazaré. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

SEQUEIRA, Gustavo Matos. Inventário artístico de Portugal. Distrito de Leiria. Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes, 1955.

SERRÃO, Vitor (coord.). A arte da pintura entre o Gótico final e o Barroco na região dos antigos coutos de Alcobaça. In FERREIRA, Maria Augusta Trindade [et. al.] – Arte sacra nos antigos coutos de Alcobaça. Lisboa: IPPAR, 1995, p. 82-113.

___, Série do arcaz da sacristia do Santuário da Nazaré. In FERREIRA, Maria Augusta Trindade [et. al.] – Arte sacra nos antigos coutos de Alcobaça. Lisboa: IPPAR, 1995. p. 278-281.

SILVA, André Nunes da. Poesias várias. Lisboa: Domingos Carneiro, 1671.

SILVA, José Justino de Andrade e. Colecção chronológica de legislação portugueza. Lisboa: Imprensa de F. X. de Souza, 1854-56. 8 vols.

SILVA, Carlos da; ALARCÃO, Alberto; CARDOSO, António Poppe Lopes. A região a Oeste da Serra dos Candeeiros. Estudo económico-agrícola dos concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1961.

SILVA, Joaquim Francisco Couto; FERNANDES, Pedro Jorge Marques; LOURENÇO, Vitor da Cruz. Práticas testamentárias na Nazaré (entre 1850-1875)”, Actas das 1.ªs Jornadas de Antropologia e Etnologia Regional, Leiria, Escola Superior de Educação de Leiria, 1988, p. 113-114

Pretende-se analisar a natureza da transmissão dos diferentes tipos de património e alguns rituais funerários (componente material e componente espiritual). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

SILVA, José Lucas da. A Senhora da Nazareth. Historia da Imagem desde a sua vinda da Palestina até ao presente accrescentada com muitas notas historicas… e com a origem do Cirio da Prata Grande. Mafra: Typ. Mafrense, 1892.

Situação histórica ligada ao aparecimento da imagem da Senhora da Nazareth. A figura de D. Fuas Roupinho e a descoberta da imagem. O milagre. Construção do templo. Rebeliões na Nazaré contra os invasores franceses. O desaparecimento da imagem e o seu reaparecimento em 1810. Durante a III Invasão, a imagem de N. ª Sr. ª da Nazaré é posta a salvo secretamente no Pendão (Belas), tendo pernoitado em Azambujeira dos Carros (concelho de Óbidos) e passado alguns dias em Mafra. Trasladação para a Real Capela de Queluz. Viagem de regresso da imagem ao templo na Nazaré. Descrição da vila da Pederneira, o Sítio e o santuário de N. ª Sr. ª da Nazareth. Os círios. O Círio da Prata Grande descrito por Júlio César Machado. As 17 freguesias participantes no giro do círio. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

SILVA, Silvino Pais da. Das Vidas e dos Medos, [s/l.], Edições Margem, 1999.

Compilação de histórias e episódios vividos pelo autor, natural da Nazaré. Contributos para a compreensão da memória da Praia.

SILVESTRE, Miguel Ângelo Pires Trindade. Levantamento Histórico dos Círios à Senhora da Nazaré, Nazaré: Arquivo Histórico da Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, 2004. (policopiado)

Estudo histórico e antropológico exaustivo sobre as peregrinações organizadas ao Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, com profusão de imagens. Este trabalho inseria-se num projeto de dinamizção dos círios à Nossa Senhora da Nazaré que a Confraria levou a cabo. Inclui subsídios para a história dos Círios entre o século XVII e meados do século XX, análise da “Devoção e Aparato” associados a estas romarias (apoio espiritual e práticas devocionais, a presença dos romeiros na Nazaré, alojamento e animação, iconografia de um culto e comércio associado) bem como uma listagem de círios e propostas de dinamização destas tradições.

SOARES, Ernesto (Org. e pref.). Inventário da colecção de registos de santos. Org. e pref. de Ernesto Soares. Lisboa: BN, 1955.

SOARES, Maria Micaela. Romarias, procissões, círios, Dicionário da História de Lisboa, Sacavém, Carlos Quintas e Associados Consultores, p. 779-782, 1994.

O fenómeno das romarias, procissões e círios na região da Estremadura. Caracterização do círio da Prata Grande (ou de N. ª Sr. ª da Nazaré) como um dos mais importantes da tradição estremenha.

SOARES, Mário. “Região do Oeste: Nazaré”, Jornal das Caldas, n.º 9, p. 9, 1998.

Síntese de vários aspetos do concelho. Situação geográfica, panorama económico, dados históricos, freguesias que o integram, executivo municipal, feriado municipal, principais monumentos, locais de lazer e turismo, gastronomia, vinhos e artesanato.

SOUSA, Manuel de Faria e. Epitome de las historias portuguesas… Lisboa: Officina de Francisco Villela, 1673-1674. 2 tomos em 1 vol.

SOUSA, António Caetano de. História genealógica da Casa Real portuguesa. Nova ed. revista por M. Lopes de Almeida; César Pegado. Coimbra: Atlântida, 1946-55. 26 vols.

SOUSA, José Roberto Monteiro de Campos e Coelho. Sistema ou colecção dos regimentos reais. Lisboa: Of. de F. Jorge de Sousa, 1783. 2 vols.

SOUSA, Dora Alexandra B. Senhora da Nazaré. Descrição e análise de devoções. Dissertação de Licenciatura em antropologia, Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (policopiado), 1991. Voz da Nazaré. N.º 188, (Janeiro de 1993), p. 1 e 5 – n.º 207, (Setembro de 1994), p. 1.

Dissertação de licenciatura em Antropologia. Contextualização geográfica e histórica da Nazaré. Questões relacionadas com a lenda do aparecimento da imagem de Nossa Senhora. Caracterização dos festejos realizados, durante o mês de Setembro, a N.ª Sr.ª da Nazaré (momentos principais e participantes). A chegada dos círios e a vinda de populações oriundas do exterior da Nazaré, e as representações sociais da conflitualidade daí advinda. A participação do círio de Olhalvo (Alenquer) nos festejos a N.ª Sr.ª da Nazaré.

Caracterização da sua integração dos festejos. A constituição do Círio da Prata Grande. Localidades participantes e suas funções. A ruptura do quotidiano das populações agrícolas. Questões sociais associadas às práticas católicas patentes no círio. Análise dos momentos mais representativos da comunidade nazarena ao longo do ano (festividades) e seus tempos de lazer. A importância do mês de Setembro. Redes de solidariedade associadas aos festejos de N.ª Sr.ª da Nazaré. Objectos de devoção (quadros e lâminas) e protecção. Transcrição de loas. Em anexo apresentam-se fotografias não legendadas da autora (?), alguns postais do Sítio, do santuário, dos festejos, de objectos de devoção, traje de festa e programas de festas de vários anos. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

SUBSÍDIOS para a bibliografia de História local portuguesa. Introd. de Mesquita de Figueiredo. Lisboa: BN de Lisboa, 1933.

TAVARES, Jorge Campos. Dicionário de Santos. 2.ª ed. Porto: Lello & Irmão, 1990.

TAROUCA, Carlos da Silva (ed. lit.). Crónica dos sete primeiros reis de Portugal. Lisboa: Academia Portuguesa da História, 1952-1953. 3 vols.

TEIXEIRA, Luiz. Crónica dos tempos idos, Lisboa, imp. Tip. Empresa Nacional de Publicidade, 1954.

Palestra subordinada às Caldas da Rainha. Evocação dos escritos de Júlio César Machado, Ramalho Ortigão, Eduardo Coelho, Pinheiro Chagas, Alberto Pimentel. Alusão ao círio com destino à Senhora da Nazaré (p. 27), à procissão de Tornada e às romarias de Santo Antão e S. Brás (p. 30).

TEIXEIRA, Vasco A. Valadares. Círios da Estremadura, Portugal Moderno: tradições, Lisboa, Pomo Edições, pp. 103-113, 1991.

Os círios estremenhos como uma das manifestações mais importantes da religiosidade na região. Significado dos círios (sua localização no calendário litúrgico, relacionamento com as irmandades e confrarias, o cumprimento de votos e promessas). Destaque para os três principais: N.ª Sr.ª da Atalaia, N.ª Sr.ª do Cabo e N.ª Sr.ª da Nazaré. Em relação a este último, identificam-se os principais momentos: localização, aldeias participantes, aspectos históricos da fundação do culto, o ciclo de 17 anos, as confrarias, o ritual, as figuras e os cargos, a celebração litúrgica, objectos ligados ao culto – insígnias, registos. Conclui o artigo uma bibliografia específica (p. 107-113). Reproduz-se uma fotografia publicada na Ilustração Portuguesa (1912) na qual se podem observar romeiros a caminho da Nazaré (p. 107). Inclui também fotografias do autor: berlinda que transporta a imagem (p. 110); anjos (p. 111); medalhas (p. 112). (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

TRINDADE, José Maria. A Nazaré dos Pescadores. Identidade e transformação de uma comunidade marítima, Edições Colibri, 2009.

VASCONCELOS, João (coord.). Romarias I. Um inventário dos santuários de Portugal. Investigação Caminus – Actividades Culturais. Pesquisa subsidiada pela Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica. Edições Olhapim. Lisboa. 1996.

No Monte de S. Bartolomeu sobranceiro à Nazaré realiza-se anualmente no mês de Fevereiro a romaria de S. Brás (p. 235). Outra romaria de destaque no concelho é a da Senhora da Nazaré, em Setembro. Descrição pormenorizada do local (o Sítio) onde se realiza a festa. Aspectos históricos. A Lenda de D. Fuas Roupinho. A importância do Círio. Freguesias e povoações participantes (p. 235-238). Com fotografias de Adriana Freire e Rui Amador. Estudo sobre a religiosidade popular em Portugal e sobre os lugares de peregrinação. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

VASCONCELOS, J. Leite de. “Círios estremenhos: subsídios para o seu estudo”, Revista Lusitana, vol.30(14), p. 5-97, 1932.

Diversa informação sobre os principais santuários onde ocorrem círios na Estremadura. O círio, o santuário e a lenda da Senhora da Nazaré na literatura ao longo dos tempos (p. 6-8). Colecção de loas do autor relacionados com este círio (p. 8-11). Transcrição de algumas loas, louvores e hinos sagrados. (in Roteiro Bibliográfico de Etnografia da Região do Oeste, Branca Rolão Moriés, Caldas da Rainha, Associação de Municípios do Oeste, 2002)

___ – “Círios estremenhos: subsídios para o seu estudo”, Revista Lusitana, vol. 33 (14), p.269-300, 1935.

Transcrição de loas relacionadas com o Círio de N.ª Sr.ª da Nazaré.

___ – “Círios estremenhos: subsídios para o seu estudo”, Revista Lusitana, vol. 36 (14), p. 246-262, 1938.

Transcrição de loas relacionadas com o Círio de N.ª Sr.ª da Nazaré.

___ – Contos populares e lendas. Coord. de Alda da Silva Soromanho e Paulo Caratão Soromanho. Coimbra: Atlântida. 2 vols, 1964-1969

___ – Etnografia portuguesa VI: tentame de sistematização, Lisboa, Imprensa Nacional, 1983.

Índice dos principais assuntos tratados neste volume. Obtenção de seixos rolados da praia da Nazaré para a cerâmica de Estremoz (p. 64). Registos de N.ª Sr.ª de Nazaré na decoração das casas estremenhas (p. 228). Espelho de fechadura da igreja de N.ª Sr.ª da Nazaré (p. 246; fig. 182). Cantiga alusiva ao vestuário (p. 526). Embarcações (p. 721).

___ – Etnografia portuguesa VII: tentame de sistematização, Lisboa, Imprensa Nacional, 1980.

Episódio ocorrido no templo de N. ª Sr. ª da Nazaré, no qual algumas pessoas da freguesia de Vale de Óbidos (Rio Maior) aí se dirigiram para excomungar um espírito (p. 44-45). Aspecto de medicina popular aplicada ao gado (p. 150). Adágio (p. 182).

___ – Etnografia portuguesa IX: tentame de sistematização, Lisboa, Imprensa Nacional, 1985.

Índice dos principais assuntos tratados neste volume. As romarias (p. 302). O círio de N. ª Sr. ª da Nazaré (p. 307-308). Referências bibliográficas relativas a este círio (p. 311-312). O círio de Óbidos (p. 308; 311;359-360). O círio de Óbidos a Santa Maria de Cós (Alcobaça) (p. 314). Informações diversas relativas ao Círio da Prata Grande (p. 322-323). A passagem do Círio da Prata Grande em Óbidos (p. 356). Loas (p. 355). Itinerário deste círio (p. 356). Rima popular (p. 357). Lista dos círios da Senhora da Nazaré (Santana da Carnota em 1840) (p. 359-360). Círios que se deslocavam à Senhora da Nazaré (p. 361). Festas (p. 369). Peditórios (p. 386). Nichos de casas (p. 439).

___ – Cancioneiro popular português III, Coimbra, Universidade de Coimbra, quadras sobre o círio da Senhora da Nazaré, pp. 380-381, 1983.

VENTURA, Raimundo. História dos sítios e das gentes. Nazaré: Notícias da Nazaré, 1995.

VIANNA, Arthur. Festas populares do Pará; I – A Festa de Nazareth. Annaes da Bibliotheca e Archivo Público do Pará, Tomo III. Belém, Instituto Lauro Sodré, 1904.

VILLA NOVA, Bernardo Henriques; VILLA NOVA, Silvino Alberto. Subsídios para uma bibliografia alcobacense. Alcobaça: Tip. Alcobacense, 1976.